Um conjunto de agrupamentos gestores de produtos de qualidade certificada da região transmontana criou uma parceria para a promoção conjunta dos seus produtos e do seu território.
A região é caracterizada pela existência de um significativo número de produtos regionais que já obtiveram ou estão a obter, a certificação da sua qualidade e de ligação ao território através de regime de DOP e IGP. O presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, uma das parceiras neste projecto, salienta que os consumidores terão a garantia da origem e qualidade dos produtos que estão a comprar.
“Aquilo que nós pretendemos é que as pessoas entendam que para utilizar a palavra Trás-os-Montes e Alto Douro junto a um produto tem de ter efectivamente essa denominação autorizada” explica António Branco, acrescentando que “um azeite de Trás-os-Montes tem essa denominação de origem garantida, mesmo sendo produtos da Terra Quente são de Trás-os-Montes”.
Por outro lado, alerta que “há muitas empresas no mercado que usam a denominação de Trás-os-Montes e que não estão certificadas”.
A primeira actividade deste projecto foi a participação conjunta na feira nacional de agricultura em Santarém, que serviu de experiência, juntando à mesa sete agrupamentos que têm quase 30 produtos.
O mel da Terra Quente e do Barroso, o vinho, azeite, cabrito, queijo e fumeiro de Boticas e Vinhais são alguns dos produtos que se associaram num projecto que garante a origem e a qualidade certificada dos produtos transmontanos.
in:jornalnordeste.com
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