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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Lenda do Ferronho e dos Castelares

Diz a lenda que no sítio do Castelo Ferronho e nos Castelares existem panelas de ouro, de prata e de peste, enterradas no local onde primeiro bate o sol ao raiar da manhã de S. Miguel. Ninguém se atreve a revolver a terra, dado que morre «meio-mundo», se chegam a descobrir-se.
Conta-se que um sonhador de tesouros, um tal Albano, após três noites visionárias, se pôs a escavar intensamente em determinada e certa direcção. Quando as suas escavações o conduzem até próximo das panelas, ouviu ruídos infernais e uma voz cavernosa e terrificante diz-lhe: « Pára imediatamente, nem mais uma cavadela. Se chegas à nossa vista morrerás fulminado, tu e meio mundo, com a onda de peste que rebentará como um vulcão.» Aturdido e amedrontado alterou-se-lhe o ritmo da respiração, sacudiram-no imagens lúgubres, ensanguentadas, medonhas. Com os cabelos em pé, tremuras por todo o corpo e suores frios, fugiu a sete pés e teve morte a curto prazo mergulhado em loucura. Até aos nossos dias não houve quem mais tentasse esta ousadia.
O Castelo Ferronho e os Castelares eram atalaias ou esculcas do castelo principal que existia em Freixo. No Ferronho, que vigiava o poente, e a que já o foral outorgado a Freixo por D. Afonso Henriques se referia designando-o por “Ferronium”, ainda hoje se podem observar vestígios de muralhas.
in:g-sat.net

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