Os autarcas de Argozelo, Avinhó, Carção, Matela Santulhão, Junqueira, Outeiro, Rio Frio, Paradinha e Paçó estão a preparar um documento para exigir medidas do Ministério da Administração Interna, depois do episódio de agressão ao pároco daquela área.
Além do assalto à casa paroquial de Outeiro, tem havido do aumento do número de crimes nos últimos tempos, incluindo diversos assaltos a residências, hortas, veículos e santuários. “Há de facto uma enorme insegurança aqui na zona, porque tem havido assaltos constantes” refere o presidente da Junta de Freguesia de Argozelo, Francisco Lopes, de quem partiu a iniciativa. “A situação do padre é incompreensível e deixou-nos a todos muito chocados e com algum medo”, acrescenta o autarca.
Por isso, os autarcas querem mais rondas, de dia e de noite, bem como mais agentes da GNR, num posto que conta, actualmente, com 12 elementos. “Nós reivindicamos que haja pelo menos mais homens na rua, porque actualmente há poucos agentes e não há patrulhamento nocturno, por falta de efectivos”, afirma Francisco Lopes, que acrescenta: “nós queremos um posto que dê segurança para que o povo saia do medo”.
O autarca lembra, ainda, que há muito se fala no possível encerramento do posto da GNR de Argozelo e teme que a situação se agrave, se tal vier a acontecer. “Nós esperamos que isso não passe de um boato e que não nos deixem aqui isolados e no meio desta confusão”, refere o responsável.
“Se o posto fechasse era o caos. Estamos a diversos quilómetros do posto mais próximo e assim podiam assaltar à vontade, porque não haveria ninguém para tomar conta da ocorrência”, garante Francisco Lopes.
in:jornalnordeste.com
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