Há 25 anos que o Ginásio Clube de Bragança (GCB) trabalha na formação de atletas. Pelo clube já passaram centenas de desportistas, actualmente são cerca de quatro dezenas os que ali ensaiam os primeiros passos no mundo das corridas ou os que já es
Modalidade muitas vezes relegada para segundo plano o atletismo exige sacrifícios da parte de quem o pratica. A falta de condições de treino é um obstáculo para chegar aos bons resultados. Os atletas do GCB têm agora possibilidade de treinar numa pista de atletismo a sério, no complexo desportivo do Instituto Politécnico de Bragança, todavia o horário do equipamento nem sempre é consentâneo com as suas necessidades. “Aqui há condições de treino, mas só está aberto durante o período em que os atletas não o podem usar, os mais novos estão na escola e os mais velhos estão a trabalhar”, explicou Carlos Fernandes, vice-presidente do Ginásio Clube de Bragança. Outra hipótese são os treinos na pista do estádio municipal construída em terra batida, “cujas condições não são as melhores”, acrescentou o responsável. Habituado que está à oblação, Carlos Fernandes diz que “já foi muito pior e tínhamos mais gente a treinar”. No inverno a pista do IPB apresenta outro condicionalismo pelo facto de não dispor de iluminação, o que limita ainda mais o horários dos treinos. Nessa altura cerca das 17h00 escurece a alternativa é correr às escuras ou procurar outro local, o mais provável é que o destino sejam as ruas, que a maioria dos seniores calcorreia diariamente para manter a performance, faça chuva ou escalde o sol. Ora, esta também não é uma solução porque as disciplinas mais técnicas, como o salto, e a corrida de velocidade, como os 100 metros, exigem pista. “Às vezes correm no ginásio ou ali na zona do Polis. Ajuda, mas não é o ideal”, admitiu Carlos Fernandes.
in:mensageironoticias.pt
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