Já terminou a sexta Rural Castanea, festa da castanha em Vinhais. Na hora de fazer um balanço desta festa, a organização estava satisfeita com a edição deste ano, tanto no que diz respeito aos produtores, expositores e visitantes. Ao todo, três dias de festa, sem gastar muito dinheiro, como refere Américo Pereira, presidente da câmara de Vinhais.
“O balanço é extremamente positivo, o público veio a Vinhais e os expositores estão satisfeitos. Correu bem também porque conseguimos fazer esta feira com um orçamento de 20 mil euros, o que é uma coisa quase impensável.”
À semelhança dos anos anteriores houve concursos para a melhor castanha. José Afonso e Irene Pires foram dois dos premiados. Mostravam-se satisfeitos com os prémios, se bem que ambos já foram galardoados em edições anteriores.
“Deixa-me cada vez mais motivado para continuar a realizar os sonhos da castanha”, diz José Afonso. Já Irene Pires diz que “a castanha este ano é mais fraca”.
Apesar dos prémios recebidos, ambos os produtores consideram que este não foi um bom ano para a produção de castanha, devido sobretudo às condições climatéricas.
“O factor tempo e as condições climatéricas foram bastante adversas, com o sol escaldante. Os frutos ficaram retraídos”, diz José Afonso, enquanto Irene Pires diz que não houve “qualidade nem quantidade nem apresentação” e que se “atirou com muita castanha”.
Apesar destas condicionantes, não deixou de haver bastantes castanhas e outros produtos regionais, em mais uma Rural Castanea, festa da castanha em Vinhais, que ontem chegou ao fim.
Escrito por CIR
in:brigantia.pt
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