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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 19 de novembro de 2011

Bragança: IRC a 25 por cento penaliza empresas do interior

Câmara quer que o Governo mantenha os benefícios fiscais para garantir a coesão
O corte nos benefícios fiscais em sede de IRC já anunciados para 2012 para as empresas localizadas no interior não agrada ao presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que o considera “muito penalizador” para a fixação de novos investimentos. 
O autarca remeteu um documento ao primeiro-ministro, onde manifesta a sua posição discordante sobre o assunto. Na missiva é ainda proposto a redução da taxa de IRC até zero para empresas que se fixem no interior que garantam níveis mínimos “em termos de inovação, exportação, criação de emprego qualificado e utilização de energia amiga do ambiente”, destacou o autarca. 
Por outro lado, propõem-se que para as empresas já instaladas o IRC baixe até aos 10 por cento Actualmente a taxa de IRC para empresas do interior é 15 por cento e no caso de serem novas empresas baixa para os 10 por cento. 
No entanto, o Orçamento de Estado prevê um agravamento da carga fiscal com a eliminação de todas as taxas reduzidas aplicáveis às empresas, passando as do interior a ser abrangidas pelo regime normal, à taxa de 25 por cento. “Considera-se difícil que este desiderato possa ser alcançado com base neste agravamento fiscal, que é muito significativo para as empresas do interior, sem que, no entanto, se traduza num aumento de receitas significativo para o Orçamento de Estado, como refere o parecer do Conselho Económico e Social sobre a Proposta do Orçamento de Estado para 2012”, refere uma nota de imprensa da Câmara de Bragança. 
O tecido empresarial desta região de fronteira, caracterizado por micro e pequenas médias empresas de cariz familiar “competem com um mercado nacional e internacional cada vez mais competitivo” e com custos de produção cada vez mais elevados comparativamente com as empresas instaladas do lado espanhol, onde os custos de energia e combustíveis são mais baixos, situação agravada com o recente aumento do IVA nas tarifas do gás e da electricidade. “A eliminação dos benefícios fiscais torna a situação para as empresas ainda mais critica e é um sinal contrário à coesão e à competitividade destes territórios”, explica a mesma informação oficial.
Este agravamento fiscal contribuiu para uma quebra na coesão e competitividade destes territórios que já enfrentam um vazio demográfico de elevados custos e difícil reversão. Nos últimos 60 anos, o crescimento médio da população do país foi de 24,02 por cento, no Grande Porto chegou aos 73,59 por cento, e na Grande Lisboa a 87,17 por cento, enquanto no distrito de Bragança a população diminuiu 40, 24 por cento. 
Este documento foi, também, enviado a Suas Excelências o Ministro de Estado e das Finanças, o Ministro da Economia, o Secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, o Secretário de Estado da Cultura, o Presidente do Conselho Económico Social, os líderes dos Grupos Parlamentares da Assembleia da República, os Deputados da Assembleia da República dos círculos eleitorais de Bragança, Vila Real, Guarda e Viseu, os Presidentes das Câmara Municipais do Distrito de Bragança, os Presidentes das Assembleias Municipais do Distrito de Bragança, à CCDR-N, à Associação Nacional de Municípios Portugueses, ao NERBA, à ACISB e às associações empresariais do Distrito de Bragança, Vila Real, Guarda e Viseu.
Por: Glória Lopes
in:mdb.pt

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