A candidatura apresentada à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) obriga a um programa que, no caso concreto, aponta, entre outras medidas, para a implementação de um plano de salvaguarda integrada do património do Fado. O documento explana cinco áreas programáticas: Envolvimento da Sociedade Civil (rede de cooperação institucional); Educação/Formação (implementação de Programas Educativos com a participação de artistas, autores, músicos e construtores de instrumentos); Edição/Investigação (programa editorial de fontes históricas, musicais, poéticas, iconográficas, sonoras, outras edições literárias). Completa-se com a dinamização e revitalização de espaços tradicionais de Fado e com acções de promoção no plano nacional e internacional.
Recorde-se que o projecto de candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade foi inicialmente lançado em 2005, após Portugal ter ratificado a convenção da UNESCO para preservar formas de expressão cultural como ritos, danças, músicas, que não entram na classificação de património com corpo físico.
Diz a Convenção para a Salvaguarda do Património Imaterial da Humanidade da UNESCO: «O património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é permanentemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interacção com a natureza e a sua história, proporcionando-lhes um sentimento de identidade e de continuidade, contribuindo assim para promover o respeito pela diversidade cultural e a criatividade humana».
Desta forma, caso no final de Novembro a agência da ONU conceda o estatuto de património imaterial, o Estado português ficará comprometido a preservar a história e fontes daquele género musical. Entre as obrigações implícitas estará a criação de um arquivo sonoro.
Recorde-se que a candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade é coordenada pela Empresa municipal de Gestão dos Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), através do Museu do Fado, em parceria com o Instituto de Etno-Musicologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
A candidatura tem como «embaixadores» os fadistas, Mariza e Carlos do Carmo e na Comissão Científica a participação de Rui Vieira Nery (Presidente, INET-MD), Salwa Castelo-Branco (INET-MD), Sara Pereira (EGEAC/Museu do Fado).Associação Amigos do Fado - Classificação do Fado a Património Imaterial é «mais-valia para Portugal» A inscrição do Fado na lista do Património Imaterial da Humanidade «será uma mais-valia não só para o Fado, mas também para Portugal», defende a Associação Portuguesa dos Amigos do Fado (APAF). Esta entidade entende que a candidatura relançou o interesse em torno do Fado.VER
Fado a Património Imaterial - «Será muito difícil outro desfecho que não a distinção»A afirmação é do presidente da Comissão Científica da candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade, o musicólogo Rui Vieira Nery. O responsável justifica-se com o consenso generalizado que a candidatura reuniu. A UNESCO anuncia a decisão no final de Novembro. VER
Café Portugal; Imagem - «Fado», de José Malhoa (1910)
Recorde-se que o projecto de candidatura do Fado à Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade foi inicialmente lançado em 2005, após Portugal ter ratificado a convenção da UNESCO para preservar formas de expressão cultural como ritos, danças, músicas, que não entram na classificação de património com corpo físico.
Diz a Convenção para a Salvaguarda do Património Imaterial da Humanidade da UNESCO: «O património cultural imaterial, transmitido de geração em geração, é permanentemente recriado pelas comunidades e grupos em função do seu meio, da sua interacção com a natureza e a sua história, proporcionando-lhes um sentimento de identidade e de continuidade, contribuindo assim para promover o respeito pela diversidade cultural e a criatividade humana».
Desta forma, caso no final de Novembro a agência da ONU conceda o estatuto de património imaterial, o Estado português ficará comprometido a preservar a história e fontes daquele género musical. Entre as obrigações implícitas estará a criação de um arquivo sonoro.
Recorde-se que a candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade é coordenada pela Empresa municipal de Gestão dos Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), através do Museu do Fado, em parceria com o Instituto de Etno-Musicologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
A candidatura tem como «embaixadores» os fadistas, Mariza e Carlos do Carmo e na Comissão Científica a participação de Rui Vieira Nery (Presidente, INET-MD), Salwa Castelo-Branco (INET-MD), Sara Pereira (EGEAC/Museu do Fado).Associação Amigos do Fado - Classificação do Fado a Património Imaterial é «mais-valia para Portugal» A inscrição do Fado na lista do Património Imaterial da Humanidade «será uma mais-valia não só para o Fado, mas também para Portugal», defende a Associação Portuguesa dos Amigos do Fado (APAF). Esta entidade entende que a candidatura relançou o interesse em torno do Fado.VER
Fado a Património Imaterial - «Será muito difícil outro desfecho que não a distinção»A afirmação é do presidente da Comissão Científica da candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade, o musicólogo Rui Vieira Nery. O responsável justifica-se com o consenso generalizado que a candidatura reuniu. A UNESCO anuncia a decisão no final de Novembro. VER
Café Portugal; Imagem - «Fado», de José Malhoa (1910)
in:cafeportugal.net
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