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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Manifestação de ambientalistas parou obras da barragem de Foz Tua

As obras da barragem de Foz-Tua estiveram paradas, ontem de manhã, durante cerca de duas horas. Seis ambientalistas acorrentaram-se aos portões de acesso em protesto contra a construção deste aproveitamento hidroeléctrico, entre os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães.
  Os activistas chegaram de surpresa, pouco depois das 9 horas da manhã e, apesar de haver alguns trabalhadores na obra, foi num rápido que se acorrentaram ao portão de acesso, impedindo a entrada e saída de máquinas e camiões.
A GNR foi chamada ao local e identificou os manifestantes que, apesar de ligados a várias organizações ambientalistas, disseram estar ali por iniciativa individual.
Como não quiseram prestar declarações à Comunicação Social, coube ao dirigente do Núcleo da Quercus em Vila Real, João Branco, a explicação de uma iniciativa à qual só foi prestar solidariedade: 
“A acção não é organizada pela Quercus, é um grupo de cidadãos independentes de todo o país que aproveitaram para se fazer ouvir. Aproveito para fazer um apelo ao senhor ministro da Economia que entre para a história como o homem que corrigiu um erro crasso.”
João Branco acrescentou que a construção da barragem acaba com a linha do Tua e, por causa disso, é uma machadada no desenvolvimento turístico do Douro: 
“A construção desta barragem está totalmente contra o plano de desenvolvimento turístico do Vale do Douro. O que temos é que o chefe de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, assobia para o lado e finge que não é nada com ele.”  
O protesto acabou ainda antes das 11 horas, mas durante o período que os activistas ali permaneceram, algumas dezenas de operários ficaram parados, a contemplar um protesto que incluiu tarjas colocadas no local, onde podia ler-se “barragens afundam património mundial e “”barragens afundam biodiversidade”.

 A barragem de Foz-Tua representa um investimento de 305 milhões de euros. Começou a ser construída em Abril deste ano e deverá começar a funcionar em 2015. No pico da obra estarão envolvidas cerca de 1000 pessoas.
O paredão vai ser construído a pouco mais de um quilómetro da confluência do rio Tua com o rio Douro, entre os concelhos de Carrazeda de Ansiães e Alijó.
Escrito por CIR

in:brigantia.pt

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