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Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço.
A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)
(Henrique Martins)
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Vai ser possível celebrar missas em mirandês
O desafio de traduzir o Evangeliário, conjunto de textos lidos na celebrações Eucarísticas aos Domingos e dias de Festa, foi lançado pelo Bispo da diocese a Amadeu Ferreira, na apresentação da tradução dos quatro Evangelhos
O Bispo da diocese de Bragança-Miranda desafiou o escritor e investigador da língua mirandesa Amadeu Ferreira a fazer a tradução para mirandês dos textos litúrgicos utilizados nas cerimónias religiosas na região de influência da segunda língua oficial em Portugal. Amadeu Ferreira respondeu afirmativamente ao desafio e propôs-se fazer essa tradução, de modo a “reintroduzir o mirandês nas igrejas”. “O desafio que fiz ao Dr. Amadeu Ferreira foi o de fazer a tradução do Evangeliário, dos Evangelhos que se proclamam na liturgia ao Domingo, nas festas e solenidades, para que também aqui possam ser proclamados, sobretudo quando vem o Bispo, em mirandês e em português”, disse D. José Cordeiro.
O repto foi lançado durante a cerimónia de apresentação de "Ls Quatro Eibangelhos” (Os Quatro Evangelhos) uma tradução para língua mirandesa dos Evangelhos bíblicos segundo S. Mateus, S. Marcos S. Lucas e S. João, que decorreu no passado Sábado, dia 26 de Novembro, na Concatedral de Miranda do Douro, numa cerimónia que juntou clérigos, estudiosos da língua e cultura mirandesa e cidadãos anónimos que se associaram à iniciativa. Na apresentação no Centro de Arte Contemporânea, em Bragança, no dia seguinte, o autor da tradução mostrou agrado por esta iniciativa que permitirá, segundo disse, aos mirandeses poderem voltar a “falar com Deus” na mesma língua com que falam com os amigos e a família.
Com os restantes, as pessoas de fora, como na igreja, falavam “fidalgo”, ou seja português. É que há 450 anos, o Bispo de Miranda de então, D. Julião D’Alva ordenou que todos os mirandeses deviam aprender as orações em português e, quem não as soubesse, teria de pagar uma pesada multa. Além disso não receberia absolvição dos pecados. Tudo isto, “levou o mirandês para fora das igrejas”. Passados mais de cinco séculos desde o sucedido, o mirandês poderá “voltar às igrejas” precisamente, “pela mão de um Bispo jovem”, disse Amadeu Ferreira, em Bragança.
in:mdb.pt
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