quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Vinhais - Palas renasce graças a uma portuense que se mudou para a aldeia


Foto: Glória Lopes

Aldeia abandonada pode ressurgir graças a forasteira que se apaixonou pelo local e quer investir no turismo rural
Vinhais Palas renasce graças a uma portuense que se mudou para a aldeia Aldeia abandonada pode ressurgir graças a forasteira que se apaixonou pelo local e quer investir no turismo rural Há cinco anos que Arlindo Rodrigues, 48 anos, vivia sozinho em Palas, uma localidade de Vinhais. Julgava que esta condição se manteria para sempre. O resto da população foi partindo para fora ou mudou-se para junto da Estrada Nacional 315, porque o lugarejo é de acesso difícil. Não há mais que um caminho de terra batida, quase intransitável quando chove. Imprevisivelmente a situação alterou-se. A localidade ganhou nova vida graças a Aida Loureiro, técnica de vendas, que comprou ali uma casa, onde agora passa os fins-de-semana, reunindo amigos e nativos. Natural e residente no Porto, aos 48 anos, com os três filhos criados e independentes, Aida decidiu que seria altura para mudar de ares. Procurava uma aldeia tranquila para um dia se mudar definitivamente. Através de um jornal viu um anúncio de venda de uma casa perto de Palas, acabou por comprar uma na localidade deserta que quase parece uma aldeia fantasma, onde as casas têm as portas escancaradas como se os donos tivesse ido à hora num instante e estejam para chegar a qualquer momento. Algumas casas, meia dúzia estão conservadas tal como a pequena igreja, muito bem pintada e onde todos os anos realizam a festa. “Eu procurava uma aldeia abandonada. Sou apicultora e precisava de um espaço onde pudesse ter uma casa e lugar para as colmeias, agora só tenho cinco mas já tive 50”, explicou a portuense. Já comprou três imóveis, mora num já recuperado, os restantes é para ir fazendo aos poucos. Tem planos para investir no turismo rural.


Por: Glória Lopes
in:mdb.pt

4 comentários:

  1. eu sou filha de emigrante e gostave de diser que todos os anos no mes de agosto vou passar ferias na aldeia das palas et que gosto de ir la

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  2. PALAS NAO TEM GRANDE ACESSO MAS PARA LADROES OU PESSOAS QUE ANDAM METER O NARIZ AONDE NAO SAO CHAMADOS(AS)DEPOIS DA REPORTAGEM QUE FOI FEITA RTP1 MAIS UMA CASA FOI BANDALIZADA .OS HABITANTES SABEM O QUE TEM LA. CADA UM SABE DO SEU PATRIMONIO MUITO NOU POUCO NAO E PRECISO DE ESTRANHOS PARA O PARTILHAR.AS CASAS DAS PALAS TEM AS PORTAS ESCANCARADAS PORQUE CURIOSOS PENSAM QUE ENCONTRAM LA O BAU DO PIRATA PERNA DE PAU>.(NAO FICAM RICOS COM O QUE LEVAM MAS NEM OS DONOS FICAM POBRES >.TENHO PENA QUE SEJA ASSIM O FIM DESSA ALDEIA SOSSEGADA SEM DISTURBIOS AONDE NASCI E ME CRIEI.................E MAIS NAO COMENTO..... A CASA K FOI BANDALIZADA DEPOIS DA RTP TER FEITO A REPORTAGEM FOI ARROMBADA OU AS PORTAS CORTADAS COM MACHADOS>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

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  3. Paulo Duque Gonçalves6 de outubro de 2020 às 20:15

    A primeira vez que visitamos a aldeia de #palas foi em 2019. Ontem foi a terceira, pensamos que de muitas visitas, incontáveis, desejadas. Percorrendo aqueles espaços silenciosos, outrora imaginados de vida, tive a vontade de plantar um jardim. Veio à memória o bonito poema de Fernando Pessoa:
    "Cerca de grandes muros quem te sonhas.

    Depois, onde é visível o jardim

    Através do portão de grade dada,

    Põe quantas flores são as mais risonhas,

    Para que te conheçam só assim.

    Onde ninguém o vir não ponhas nada.

    Faze canteiros como os que outros têm,

    Onde os olhares possam entrever

    O teu jardim como lho vais mostrar.

    Mas onde és teu, e nunca o vê ninguém

    Deixa as flores que vêm do chão crescer

    E deixa as ervas naturais medrar.

    Faze de ti um duplo ser guardado;

    E que ninguém, que veja e fite, possa

    Saber mais que um jardim de quem tu és —

    Um jardim ostensivo e reservado,

    Por trás do qual a flor nativa roça

    A erva tão pobre que nem tu a vês..."

    É este jardim que aí quero plantar

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