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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Casas comunitárias combatem solidão de idosos

O município de Vila Flor, em Trás-os-Montes, criou um projeto de habitações comunitárias dirigido a idosos carenciado. A iniciativa proporciona abrigo, conforto e apoio a quem, após uma vida de trabalho, não tinha com quem contar.
O Projeto Luta Contra a Pobreza "Vila Flor Solidária" terminou há já 13 anos, mas dele resultaram cinco casas comunitárias, que ainda hoje subsistem: uma na sede de concelho e quatro em aldeias do município.
Construídas a partir de antigos palheiros e habitações em ruínas, os edifícios contêm, dentro de si, vários lares onde permanecem, na maioria dos casos, os primeiros inquilinos.
À agência Lusa, Isabel Roio, hoje com 89 anos, confessa que só aos 76, "depois de uma vida escrava", soube o que era uma verdadeira casa que prefere como alternativa a um lar. A idosa explica: "Faço o que quero, vou para onde quero. Morro mais depressa se me metem num lar".
Se não fosse a Casa Comunitária de Vila Flor, João Pereira "não tinha onde viver". Foi um dos estreantes e continua a pagar uma renda de cinco euros por um espaço que lhe permitiu também dar a mão e abrigo ao irmão António, de 62 anos, desempregado.
A Santa Casa da Misericórdia de Vila Flor (SCMVF) é responsável por três destas casas, as de Vila Flor, Vilas Boas e Vale Frechoso. As outras duas, em Seixo de Manhoses e Santa Comba da Vilariça, foram entregues às juntas de freguesia.
Projeto implementado há 13 anos com bons resultados
As Casas Comunitárias foram concebidas a pensar, sobretudo, nos idosos, mas acolheram também outras famílias, como jovens casais com fracos rendimentos ou situações de emergência social.
Para o presidente da Câmara, Artur Pimentel, estas casas "preenchem uma lacuna que continua a existir em todos os concelhos do interior e no mundo rural, que é a solidão, é o isolamento de muita gente, sobretudo pessoas de mais idade".

O autarca não deixa de recordar, no entanto "a relutância que houve, na altura, por parte dos responsáveis nacionais do Projeto de Luta Contra a Pobreza" em relação a este modelo, em que forma investidos metade dos cerca de 500 mil euros destinados ao concelho transmontano.
"Não fomos muito compreendidos em relação a estas ações em que, gastando-se pouco dinheiro, ficaram para o futuro. O tempo veio-me dar razão e eu não sei o que é que ficou de todos esses projetos de luta contra a pobreza espalhados pelo país, sei aquilo que ficou de bom, efetivamente, aqui no concelho de Vila Flor" disse.

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