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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 6 de março de 2012

Jorge Gomes diz que extinção dos Governos Civis foi um erro

Acabar com os Governos Civis foi um erro e prova disso são os serviços que já abandonam a região. É dessa forma que o último Governador Civil do distrito de Bragança vê, passado meio ano, a extinção do cargo. O balanço feito pelo último Governador Civil do distrito de Bragança.Uma decisão tão errada que, quem a tomou, já deve estar arrependido.É assim que, mais de meio ano depois, Jorge Gomes faz o balanço da extinção dos Governos Civis.
O último Governador Civil do distrito de Bragança considera que se perdeu uma parte importante da relação com a comunidade.“Sinto que deixou de haver um elo que era extremamente importante na ligação entre o poder central e o poder local. Entendo que a extinção do cargo de Governador Civil foi um capricho e provavelmente já estão arrependidos”, afirmou.Jorge Gomes considera que há um papel importante que cabia aos titulares daquele cargo, que acabou por ser extinto. “É fundamental. Eu soube outro dia que esteve em Bragança o ministro da Saúde.
Durante seis anos nunca esteve nenhum ministro em Bragança que não reunisse com todos os autarcas. Porque era com eles que tinha que discutir ou expor as políticas que cada ministério tinha. Hoje um ministro vem a Bragança e passa quase despercebido dos autarcas porque não há aquela ligação…”, acrescentou.Jorge Gomes está convencido que o Governador era uma espécie de provedor do cidadão nas regiões mais afastadas da capital e que esta extinção não representa qualquer poupança.Aliás, entende que houve uma outra motivação por detrás desta decisão.“Foi uma extinção, eu diria, quase por raiva. Parece que foi a grande vitória deste Governo foi extinguir os Governos Civis. E enganaram-se….Porque era um interlocutor privilegiado para o próprio Governo”, considerou.
Para além disso, acredita que haveria serviços que poderiam ser mantidos no distrito de Bragança se ainda houvesse um Governador Civil.“É uma voz do distrito que se podia impor ou pelo menos discutir com os ministros de uma forma diferente daquilo que acontece. Hoje decidem acabar com um serviço no distrito e não há ninguém que se oponha”, afirmou.O balanço da extinção dos Governos Civis meio ano depois de consumada a decisão. 

Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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