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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Crianças aprenderam a fazer folar no forno comunitário

Já cheira a folar. A Páscoa está quase a chegar e já há quem faça a tradicional iguaria transmontana. Ainda ontem o forno comunitário da freguesia de Santa Maria, em Bragança encheu-se de crianças e idosos que meteram as mãos na massa.
Uma tradição que passa de geração em geração e que o Núcleo Distrital de Bragança da EAPN-Rede Europeia Anti Pobreza, quis reavivar com utentes de mais de uma dezena de instituições. Ivone Florêncio, técnica do núcleo explica que o objectivo é partilhar experiências entre os utentes das instituições de Bragança.

 “São utentes de instituições que trabalham com crianças, com jovens, idosos e deficientes. O objectivo é promover actividades que promovam a partilha de experiências entre as diferentes gerações.
Pomos os idosos a ensinar às crianças e jovens tradições do tempo deles. Simultaneamente ajudamos os idosos a tornarem-se, activos e sentirem-se úteis e ao mesmo tempo pretendemos mostrar que os idosos não são inúteis, desmistificar preconceitos que possam existir nos jovens relativamente à terceira idade.
Pretendemos mostrar que eles têm muito para ensinar”, revelou.Marília Reis tem 78 anos e faz folar desde 10. Por isso passa a sabedoria aos mais novos.“Primeiro põe-se a farinha na masseira. Depois deitam-se os ovos, depois o azeite, depois deita-se o fermento. Depois amassa-se aquilo tudo e tem que se bater bem ‘batidinho’. Quanto mais batida, melhor”, constatou.
As crianças do jardim de infância de Santo Condestável parecem ter entendido a lição. O folar também agrada aos mais novos.“Já tinha visto fazer à minha avó. Hoje aprendi a fazer folar. Gosto de folar”, disse Adriana Santos.“Põe-se ovos, carne, farinha, sal..”, acrescentou Pedro Pires.Já Ana Loureiro refere que a mãe “costuma fazer sempre folar” mas este ano não sabe se “vai ser o pai ou irmão”. Do forno comunitário de Bragança saíram ontem folares quentinhos para os utentes das instituições da cidade.

Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

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