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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Hortas sociais distribuídas foram distribuídas a 28 famílias em Mirandela

A Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Carvalhais e a Câmara de Mirandela entregaram, esta quinta-feira, 30 talhões destinados a hortas sociais.
Estes cerca de cinco mil metros quadrados de terrenos agrícolas vão dar um contributo ao orçamento de dezenas de famílias da região, a maior parte afectadas pelo desemprego. São 28 as famílias a quem foram entregues hortas sociais naquela que já foi a zona de maior produção hortícola de Mirandela e que agora promete a subsistência e algum rendimento a novos agricultores.
“Um pouquinho de tudo: batata, alface, feijão cebola…evidentemente que não vou gastar tanto dinheiro”, referiu Armando Pereira, desempregado.”“Tenho dois filhos pequenos e é uma ajuda muito grande em questão de alimentação. Além dos custos elevados com a escolaridade gasto muito dinheiro em alimentação. È uma boa ajuda e tempos difíceis””. acrescentou Marlene Moreira, trabalhadora em part-time.Além do combate a carências sociais, a EPA garante ainda a formação dos novos agricultores.
Para o director da escola, Manuel Taveira, esta ideia também pode ajudar os jovens e os pais a perceberem que podem enveredar por esta via de ensino, em seu entender mais vantajosa para o futuro“Não há qualidade de vida nos subúrbios das cidades. Há gente a mais e determinadas zonas e há rendimento a menos.
Aqui a um manancial de oportunidades que deviam ser equacionadas. E os pais que, muitas das vezes, fazem sacrifícios para terem os filhos a fazerem cursos de caneta e papel que não vão ter grande empregabilidade, têm aqui condições óptimas com a natureza e alojamento”Para além dos 28 talhões entregues às famílias, há ainda outros dois que foram entregues à EPA funcionando como um campo pedagógico para os estudantes, e à APPACDM que vai produzir muito daquilo que os seus próprios beneficiários consomem nas suas refeições e que também servirá para a integração social dos utentes.
O mérito social e o carácter inovador garantiram ao projeto o apoio da EDP Solidária Barragens 2011, um programa de promoção da melhoria da qualidade de vida e combate à exclusão social nas regiões abrangidas pelos novos investimentos hidroeléctricos da EDP. Para Sérgio Figueiredo, da Fundação EDP, esta iniciativa tem tudo para dar certo e pode dar um sinal de esperança ao País“O segredo é pôr toda a gente virada uma para a outra. Temos o hábito em Portugal de trabalhar de costas voltadas, não temos a cultura da cooperação. E a génese deste projecto é essa.
Ao reunimos competências de uma escola profissional, o envolvimento de uma câmara municipal, e a capacidade integradora a nível nacional da Fundação EDP não há como não dar certo”. Criado em 2009, o programa já investiu mais de 500 mil euros em projetos emblemáticos pelo seu carácter inovador, pela procura de sustentabilidade financeira e ainda pelo impacto social gerado.

Escrito por Terra Quente (CIR)
in:brigantia.pt

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