terça-feira, 12 de junho de 2012
Alfândega da Fé - População exige corte de choupos
24 moradores do bairro social de Alfândega da Fé exigem à autarquia local o abate de choupos que estão a provocar alergias à população. Há dois anos que os habitantes pedem à Câmara a resolução do problema.
Vítor Ferreira é morador no bairro e diz que a situação se tem vindo a agravar com o aumento da quantidade de “algodão” libertado pelas árvores.“À medida que vão crescendo a quantidade daquele algodão é muito maior. Não podemos ter as janelas de casa abertas. Não podemos estar lá fora ao fresco que aquilo parece neve a cair”, afirma Vítor Ferreira.
Esta situação tem provocado problemas de saúde aos moradores.“Fui parar ao hospital duas vezes, devido às alergias. São dias que falto ao trabalho e ninguém mos paga”, realça Vítor Ferreira.
Também Mariano Adão, morador no bairro, salienta que é um problema de saúde pública e lamenta o facto da Câmara ainda não ter abatido os choupos. “A minha filha tem asma e a minha sobrinha só de passar ali ficou com a cara três vezes mais e teve que levar injecções de cortisona. Isto assim não pode ser”, frisa o morador.
Esta situação já foi comunicada ao delegado de saúde de Alfândega da Fé, que reconheceu que as árvores em causa despoletam situações de alergias, mas disse não poder resolver o problema.
Os moradores querem, agora, que a Câmara corte as árvores. Segundo a presidente da autarquia local já foram abatidos dois choupos. No entanto, Berta Nunes diz que há moradores que não concordam com o abate e foi preciso chegar a um acordo com toda a gente. “Em Setembro vamos proceder à poda das árvores para tentarmos resolver o problema.
Se as alergias persistirem vamos ter mesmo que as abater. Entretanto já procedemos à substituição de choupos pequenos que algumas pessoas tinham plantado”, explica a autarca.
A Câmara está também a pedir aos alfandeguenses que não plantem este tipo de árvores próximo de espaços públicos.
Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt
Adoro a natureza.
ResponderEliminartemos o dever de a preservar para os vindouros.
Sou contra os abates indiscriminados de árvores.
Sou pela florestação como fonte de renovação do ar que respiramos.
Não gosto, neste caso, dos choupos nos centros urbanos.
Totalmente ao lado das populações.
Estas árvores são autênticas pragas no período em que largam, aquilo qie parece ser algodãop em rama.
Terão que ser colocadas fora das áreas urbanas.