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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Foz Tua: Nova missão da UNESCO visita o Douro em finais de Julho

O abrandamento das obras na Barragem de Foz Tua manter-se-á até às conclusões do relatório que será feito pela nova missão da UNESCO, que se vai deslocar ao Douro em finais de Julho, disse o embaixador português.
Durante a reunião do Comité do Património Mundial da UNESCO, que decorre em São Petersburgo, Rússia, foi rejeitada uma proposta do Centro do Património Mundial que previa a imediata suspensão dos trabalhos de construção da Barragem de Foz Tua por causa dos impactos «graves» e «irreversíveis» que vai provocar no Alto Douro Vinhateiro (ADV).

De acordo com esta proposta, a construção da barragem, entre os concelhos de Alijó e Carrazeda de Ansiães, poderia colocar em causa o estatuto do ADV como Património Mundial.
Os membros do comité votaram, por unanimidade, a proposta do Governo português, em alternativa à suspensão, que tem em vista um «abrandamento significativo» das obras.
O embaixador português na UNESCO, Francisco Seixas da Costa, disse à agência Lusa que esse ritmo de trabalhos se vai manter até à apresentação do relatório de uma nova missão, que já foi solicitada por Portugal em Abril.
Esta visita ao Douro está agendada para finais de Julho e será composta por especialistas internacionais indicados pelo Centro do Património Mundial da UNESCO.
O relatório final deverá ser apresentado, segundo Francisco Seixas da Costa, ainda em 2012.
«O que procurámos explicar foi que não tinha qualquer sentido estarmos a suspender a obra, podendo embora aceitar uma redução do ritmo dos trabalhos, porque já no próximo mês de Julho há uma nova missão, que nós pedimos, e que vai ter em consideração tudo aquilo que são os aspectos de revisão do projecto que foram feitos pela EDP», salientou.
Aos especialistas será apresentado o projecto do arquitecto Souto Moura que tem em vista a compatibilização da central hidroeléctrica, inserida na área classificada, com a paisagem.
O projecto pretende enterrar toda a central. Será ainda feito um pequeno reajuste do ângulo da própria barragem que pretende diminuir o impacto visual da mesma.
Segundo o embaixador, vão ainda ser apresentados planos de desenvolvimento regional, planos de reconversão de áreas turísticas e alguns projectos de natureza económica que pretendem travar o despovoamento da zona.
Durante a realização desta nova missão, Portugal espera poder convencer, em definitivo, a UNESCO sobre a plena compatibilidade da construção da barragem no Tua, nos seus novos moldes, com a classificação do Douro como Património Mundial.
Durante a reunião em São Petersburgo, não chegou a ser discutida qualquer hipótese de inclusão do ADV na lista do «património em risco».
Ao pedido de reacção a este assunto, fonte do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território disse à Lusa que «o governo continua empenhado em demonstrar que barragem e património são compatíveis», acrescentando que considera «muito positivo a UNESCO ter-se mostrado receptiva a ouvir os argumentos de Portugal e a conhecer as alterações introduzidas para minimizar os impactos da construção da barragem».
O Douro foi distinguido como Património Mundial da Humanidade em 2001.
A barragem, cujas obras arrancaram há 15 meses, vai ocupar 2,9 hectares do ADV, o que representa 0,001 por cento do total da área classificada.

Lusa

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