quarta-feira, 27 de junho de 2012

FREIXO DE ESPADA À CINTA, comarca de Bragança

1. Caracterização do concelho
1.1 Vila de Freixo de Espada à Cinta
1.2 Foral
1.3 Freguesias/Lugares: «Tem termo composto de 4 lugares: Ilgares, Poiares, Mazouco e Fornos» (Memória de Freixo de Espada à Cinta).
1.4 Rendimento do concelho: «Consiste em muitas terras que arrenda anualmente foros certos e fornos de cozer pão, porque sem provisão de Sua Majestade não há licença de os ter em casa, nos assentos de coimas e condenações, que tudo importa regularmente, 950.000 réis, e sempre excede a despesa anual».
1.5 Outras referências: Misericórdia: vide Hospital.
Hospital: «Tem um hospital muito pobre, que é administrado pelo Provedor da Misericórdia (Memória de Freixo de Espada à Cinta).
2. Senhorio e oficialato municipal
2.1 Senhorio: «Coroa, sem donatário. Antigamente teve alcaide-mor, que foi no ano de 1562, de cujo tempo a esta parte o não houve mais. E somente se intitula fronteiro-maior daquela vila, a quem os moradores de Freixo e seu termo, que é limitado, pagam de foro, em cada um ano, 2 alqueires de cevada ».
2.2 Oficialato: «Concelho à parte sobre si». Tem juiz de fora com alçada, posto por El Rei (Memória de Freixo de Espada à Cinta, Fornos). Há na vila juiz de fora, capitão e guarnição militar. Juiz de fora, 4 escrivães do geral, escrivão da câmara, escrivão dos órfãos, escrivão das sisas, alcaide e carcereiro, meirinho, juiz da alfândega, 2 escrivães, feitor, 2 guardas de cavalo, meirinho e porteiro. Fronteiro-mor (o Conde de Sampaio que recebe os foros reais
da vila e termo). Pertence ao Conde de Sampaio, da vila e lugares do termo 2 alqueires e quarta de cevada. «É Praça de Armas, tem um Governador, compõe-se de um destacamento de soldados, que consta de um tenente ou alferes, com mais 10 ou 12 soldados, aonde entra sargento e cabo de esquadra» (Memória de Freixo de Espada à Cinta).
2.3 Modo de eleição do oficialato
2.4 Sede/equipamentos municipais: tem esta vila seus Paços do concelho, em que se fazem todas as funções de justiça, no sítio da Praça, donde também é a Casa da Alfândega.


Memórias Paroquiais 1758

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