“A amante de Lenine” é o título do oitavo livro de Luís Ferreira, lançado no passado sábado, em Bragança, sob a chancela das Edições Vieira da Silva.
O autor, docente na Escola Secundária de Vinhais, explica que a ideia de fazer este livro surgiu em 1997.
“Foi num artigo que li numa revista e que dava conta da descoberta, depois da queda do comunismo na Rússia, de que Lenine tinha tido uma amante. Era uma senhora francesa que tinha ido para a Rússia”, acrescenta Luís Ferreira.
O professor iniciou, então, um trabalho de investigação e decidiu escrever um romance histórico “pontuado por separações políticas mas que os manteve unidos durante 20 anos, até à morte”. “Idealizei um rumo de vida, baseado na realidade, porque eles viveram esses momentos, mas obviamente que tem muita ficção pelo meio”, acrescenta, salientando que “eles conhecem-se em Paris, daí a capa ter a Torre Eiffel, ambos fugidos das perseguições na Rússia”.
O livro “é fruto de muita investigação, mas tem muita ficção nos diálogos baseados em algumas cartas que descobri”. “A amante de Lenine” começou a ser escrito em 2002, mas no ano seguinte Luís Ferreira perdeu quase tudo, pois o seu computador avariou. “Felizmente eu tinha salvo 12 capítulos, mas perdi 23 que já tinha escrito e tive de recomeçar”, recorda o docente. A obra acabou por ser concluída “há dois anos e até agora estive a fazer revisões e contactos com as editoras”.
Para Luís Ferreira este é um sonho realizado “por ser o primeiro livro com alguma envergadura pois tem mais de 300 páginas e é editado a nível nacional, o que dá alguma projecção”, conclui.
in:jornalnordeste.com
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