quarta-feira, 18 de julho de 2012

Conclusão da Auto-Estrada Transmontana adiada para 2013

A Auto-Estrada Transmontana conta com mais 20 quilómetros da nova via, após a abertura dos troços entre o Nó de Justes e Nó do Pópulo, no distrito de Vila Real, e entre o Nó de Mirandela Norte e o Nó do Romeu, no distrito de Bragança.
A conclusão da obra, contudo, está oficialmente adiada para 2013, segundo informação disponibilizada pelas Estradas de Portugal (EP).
A abertura dos novos troços ocorre a dois meses de expirar o prazo inicial previsto para a conclusão da Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança e que deveria estar pronta em Setembro, em toda a extensão de 133 quilómetros.

Os últimos 25 quilómetros só serão concluídos “durante o primeiro trimestre de 2013”, segundo informou hoje a EP, o que adia em meio ano a conclusão total da obra, de acordo com as datas apontadas no contrato de concessão ao consórcio Auto-Estradas XXI, liderado pela Soares da Costa e adjudicado em 2008.
Esta parceria público privada, com um custo de construção de 510 milhões, corresponde em 80 por cento à duplicação do IP4 e, embora seja denominada Auto-estrada Transmontana, equivalerá à continuação da A4 que já liga o Porto a Amarante e que inclui uma segunda concessão, a Auto-estrada do Marão, entre Amarante e Vila Real.
Esta obra adjudicada ao consórcio liderado pela Somague, de que faz parte o túnel do Marão, está suspensa há um ano por dificuldades de financiamento.
“Não houve ainda alterações ao contrato e os troços que vão abrindo ao tráfego não são portajados”, esclarece a concessionária.
Mais para o interior, a Transmontana tem sido afectada também pelas dificuldades nacionais de financiamento que ditaram a falência de um subempreiteiro e o abrandamento dos trabalhos nalgumas frentes.
O contrato de concessão da Auto-estrada Transmontana prevê portagens apenas em dois pequenos troços, as variantes de Bragança e Vila Real, que ficam com o actual IP4 como alternativa.

A concessionária já esclareceu que não houve ainda alterações ao contrato e os troços que vão abrindo ao tráfego não são portajados.

Jornal Nordeste

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