Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 17 de outubro de 2015

Lenda da Fraga Redonda

Local: Mogo De Malta, CARRAZEDA DE ANSIÃES, BRAGANÇA

Informante: Ana Lurdes Castro (F), 79 anos

Conta a lenda, que no sítio da Cabreira, no termo de Mogo de Malta, existe uma fraga que todos os anos, dia de Natal, à meia-noite, se abre ao meio, e no interior da mesma se encontra uma grande fortuna em moedas de ouro. 
Num determinado ano, uma mulher pobre, ambicionando parte das moedas de ouro ali guardadas, ousou aventurar-se e com uma criança pequenina ao colo dirigiu-se para a fraga, Ao dar a primeira badalada da meia-noite, a fraga abriu-se e a mulher pôde entrar e levou consigo a criança. 
No interior ficou maravilhada com o que viu, depressa encheu o avental de moedas, e ao dar a última badalada tinha que sair porque a pedra fechar-se-ia. Ela conseguiu sair mas a criança ficou lá dentro esquecida, a mulher ao aperceber-se do que lhe tinha acontecido, abriu o avental e espalhou as moedas pela encosta abaixo que se transformaram em grandes pedregulhos, que ainda hoje se podem observar. 
Conclui ainda a lenda, que no ano seguinte a mesma mulher voltou à fraga, seguiu as mesmas instruções e apenas recuperou o filho abandonado no ano anterior e a criança estava precisamente no mesmo sítio onde o tinha deixado.

Fonte:PARAFITA, Alexandre Património Imaterial do Douro (Narrações Orais)

Sem comentários:

Enviar um comentário