sexta-feira, 20 de julho de 2012

NERBA defende empresários junto do Governo

O presidente do Núcleo Empresarial de Bragança vai sensibilizar o Governo para os problemas da economia no interior. Eduardo Malhão já tem agendada uma reunião com o Secretário de Estado do Empreendedorismo,
Competitividade e Inovação com o objectivo de alertar a tutela para as questões que estão prejudicar os empresários. O responsável diz que “não tem havido uma política para a economia do interior, e muitas vezes, os empresários, são vistos como os maus da fita, aqueles que não pagam impostos, quando não é assim”.
O presidente do NERBA conta que quer “fazer sentir que os empresários querem desempenhar o seu papel, criarem riqueza e empregos, mas para isso é necessário que haja condições”.
Declarações do presidente do NERBA, proferidas ontem, durante mais uma tarde empresarial, que se realizou em Alfândega da Fé.
Eduardo Malhão diz que as dificuldades dos empresários são muitas e começam desde logo pelas facturas elevadas da energia.O empresário diz que “aquilo que os empresários pagam no interior é superior ao que se paga noutras regiões”. Também “a buracracia” é um entrave, “porque estamos longe dos centros de decisão”.
“O nosso mercado é um mercado com menos densidade e não tem as oportunidades que têm outros mercados”, conclui.
Para o presidente da Associação Comercial de Alfândega, António Afonso, é urgente dar mais apoio ao tecido empresarial. “As autarquias fazem o seu papel, mas não se podem substituir ao poder. O responsável diz que “não são necessários subsídios, mas sim políticas diferenciadoras em termos de impostos, e de apoio à contratação de pessoas”.
A presidente da Câmara de Alfândega da Fé, Berta Nunes, sublinha que o corte nos incentivos está a dificultar a instalação de novas empresas no concelho, nomeadamente “a isenção fiscal que existia a nível do IRC e que deixou de existir”. Para além disto “não existem outros incentivos que permitam a fixação de empresas no interior”.
O presidente da Instituto Politécnico de Bragança também participou neste encontro empresarial. Sobrinho Teixeira sublinha que a instituição aposta na investigação e cabe às empresas aproveitarem estas ferramentas para tornarem os negócios mais competitivos.


Escrito por Brigantia

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