Os autarcas dos concelhos de Bragança e Vinhais lamentam que a integração no Parque Natural de Montesinho (PNM) traga mais desvantagens do que vantagens.
Há anos atrás a situação era diferente, pois o parque investia na recuperação do património e incentivava o Turismo. Agora, dizem que isso não acontece.
Os autarcas admitem que a integração no PNM traz algumas vantagens a nível do financiamento de alguns projectos, mas neste momento as desvantagens são maiores. A presidente de Junta de Freguesia de Fresulfe, Maria Glória Veleda, conta que teve “conhecimento de um caso, em que as pessoas tiveram de pagar quase 3 mil euros em taxas por uma licença”. A autarca diz mesmo que “isto é muito complicado para as populações”.
Esta opinião é partilhada pelos presidentes de Junta de Parâmio e Espinhosela, que dizem que por vezes é necessário cortar árvores, mas o parque não deixa.
José Afonso, autarca de Parâmio, refere mesmo que o “parque é castrador para as populações”. No entanto, admite, que “com este novo director a situação tem melhorado”.
Já Telmo Afonso, toma a culpa “às regras e restrições” a que a aldeia está sujeita por pertencer ao parque.
Os autarcas esperam agora que o Parque Natural de Montesinho apoie mais as aldeias e incentive o Turismo.
in:jornalnordeste.com
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