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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

TORRE DE MONCORVO, cabeça da comarca de Torre de Moncorvo

1. Caracterização do concelho
1.1 Vila de Torre de Moncorvo
1.2 Foral: de D. Sancho II de 1225; de D. Manuel I de 1512.
1.3 Freguesias/Lugares: «Tem de termo a vila, 12 lugares» (Memória de Torre de Moncorvo).
1.4 Rendimento do concelho: consiste o rendimento em foros certos que tem, muitas terras que arrenda, fornos de cozer pão, tanto na vila como nos lugares do termo, porque tem provisão de Sua Majestade. Não é lícito ter forno em casa. Coimas, condenações e outras coisas incertas, chega tudo ordinariamente a 1.200.000 reis.

1.5 Outras referências: pertence ao alcaide-mor o castelo, que se acha arruinado e recebe os foros reais, que são 2 alqueires e meia quarta de cevada e 6 réis de cada morador da vila e termo.
Misericórdia: «Tem Casa de Misericórdia, a qual por alguns verídicos instrumentos, consta ser erecta por João Alves Pereira, natural da cidade de Braga e casado nesta vila há mais de 20 anos. Tem 3 capelanias, 2 de missa quotidiana e outra quase quotidiana. Há no arquivo da mesma Misericórdia um Decreto Real firmado em 15 de Julho de 1611 em que se proíbe a todas as outras Misericórdias desta comarca, confrarias e irmandades, tirar as esmolas das novidades, sem primeiro as tirar esta Misericórdia» (Memória de Torre de Moncorvo).
Hospital: «Tem um Hospital Real que hoje não tem administrador e está na Coroa. E por ordem que veio de Lisboa, lhe tomou contas este ano o juiz de fora desta vila e arrematou os seus rendimentos em 139.000 réis. Neste Hospital está a capela de Espírito Santo. Há outra particular para recolher passageiros pobres que administra Luís Camelo de Castro e é obrigado do seu morgado» (Memória de Torre de Moncorvo).
2. Senhorio e oficialato municipal
2.1 Senhorio: da Coroa.
2.2 Oficialato: câmara de 3 vereadores, procurador. Juízo de fora e órfãos: juiz de fora, 4 escrivães do geral, escrivão da câmara, escrivão dos órfãos, escrivão das sisas, escrivão dos novos direitos, alcaide. Juízo da correição: corregedor, escrivão, chanceler, escrivão da distribuição, meirinho geral, 3 homens de vara. Juízo da provedoria: provedor, escrivão, escrivão dos contos, meirinho geral, meirinho das sisas (do ramo de Chaves), meirinho das execuções, escrivão da conservatória do tabaco, meirinho do tabaco, meirinho do sabão. Capitão-mor, sargento-mor, 5 Companhias de Ordenança, professor de Retórica, professor de Filosofia, professor de Gramática, professor de Primeiras Letras. Vigário geral da comarca, nomeado pelo Bispo.
2.3 Modo de eleição do oficialato
2.4 Sede/equipamentos municipais
2.5 Articulações
2.6 Outras referências: «Sargento-mor da comarca de Moncorvo, pede provisão para trazer armas ofensivas e defensivas» por ser «recebedor das sisas dobradas da dita comarca». Provisão para na câmara de Moncorvo ser substituída a posse do padroado e administração do Recolhimento de Santo António do Sacramento e S. Nicolau, daquela vila, de que fora espoliado pelo juízo eclesiástico»


Memórias Paroquiais 1758

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