quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Bragança - Comércio do corpo é feito em plena luz do dia no bairro do Toural
Quase uma década após o caso que levou ao encerramento de várias casas de alterne, a prostituição continua… Está agora aos olhos de toda a gente, numa das zonas mais antigas da cidade, o bairro do Toural, em Bragança.
Os moradores contam que, os dias de feira trazem muita azáfama a esta zona da cidade.
Três vezes por mês um movimento furtivo entre clientes de idade avançada e jovens mulheres de rosto marcado pela profissão é registado pelos olhares dos vizinhos atentos, que com desagrado relatam, pedindo o anonimato. “Vivo aqui há cerca de trinta anos e cada vez mais não gosto do que vejo. É triste ver os velhotes a deixarem ali a sua reforma”, denunciam.
Na visita que o Jornal Nordeste fez ao bairro foram várias as pessoas que diziam “olhe que essa pouca vergonha passa-se naquela pensão”, apontando para uma residencial nas imediações do bairro.
Com o cair da noite o movimento cresce em redor do café-residencial, que funciona, segundo um dos moradores, como casa de alterne.
Quando confrontada com queixas de moradores a PSP diz que não ter provas de haver algo ilícito no local e assim não pode actuar. “Não podemos prender ninguém porque não sabemos se há exploração de negócio, o chamado “chulo”. O que fazemos é patrulhar devidamente o bairro e havendo algo ilícito intervimos”, revelou o comandante da polícia, Amândio Correia.
Um dos proprietários da casa onde vivem as alegadas prostitutas diz que já está “cansado e farto” de tentar despeja-las.
Senhorio quer despejar as inquilinas
“Os vizinhos já me pediram para fazer um abaixo-assinado para as tirar de lá, mas na hora ninguém quer dar a cara. A polícia não faz nada, andou a investigar imenso tempo, até porque a escola que está ao lado fez queixa e não deu em nada. Eu já vi muitas vezes homens a pagar-lhes, como é que a polícia não vê nada de ilegal nisto?”, declara, indignado, um dos proprietários.
in:jornalnordeste.com
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