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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Exploração mineira em Torre de Moncorvo poderá marcar eleições autárquicas no distrito de Bragança


O impasse na anunciada reativação da exploração de minério de ferro no concelho de Torre de Moncorvo poderá ser um dos temas centrais da campanha com vista às próximas eleições autárquicas no distrito de Bragança.
O processo da reativação chegou a ser dado como muito avançado, graças ao interesse demonstrado pela Rio Tinto, mas acabou por retroceder com o recuo por parte da multinacional anglo-australiana.
Tanto PSD como PS, as principais forças políticas da região, acreditam que o tema vai ser debatido em diversos ângulos no decurso da campanha eleitoral, com principal incidentes nos concelhos do sul do distrito de Bragança , mas os líderes das duas distritais têm visões diferentes sobre a forma como isso vai acontecer.
"A descrença que as populações da região manifestam contra as políticas do Governo vai fazer-se sentir logo na primeira oportunidade que tiverem, já que vão querer perceber o que passou em todo o processo negocial entre o Governo e multinacional Rio Tinto, com vista à exploração de minério de ferro na região de Moncorvo", disse o líder da Federação Distrital do PS, Jorge Gomes.
Os sociais-democratas do distrito de Bragança também não duvidam que o tema vai ser utilizado pela oposição para desgastar os candidatos do PSD.
Mas o líder da distrital do PSD, José Silvano, é da opinião de que a campanha eleitoral para as eleições autárquicas não tem nada a ver com o processo da reativação da exploração mineira na região de Moncorvo, porque se trata de uma decisão governamental, que só poderá afetar o Governo e a sua influência na região.
O processo da exploração mineira em Torre de Moncorvo abortou quando a anglo-australiana Rio Tinto desistiu da exploração das minas de ferro de Moncorvo depois de semanas de intensas negociações entre o atual concessionário (MTI) e o Governo.
A justificação oficial para o recuo da Rio Tinto refere que a Minning Technology Investments (MTI), que detém os direitos de concessão das minas de Moncorvo até 2070, "não conseguiu provar que o projeto era viável e rentável".
Em outubro de 2011 foi anunciada a intenção do gigante internacional do setor mineiro de investir mil milhões de euros na região de Moncorvo com a perspetiva de criação de 420 postos de trabalho diretos.
Porém, a discussão do tema poderá chamar à ação as políticas do Governo para interior do país, com os socialistas a fazerem "cavalo de batalha" do esvaziamento da região nordestina de serviço públicos e onde se incluiu o projeto mineiro para o sul do distrito.
"Para o nosso distrito, não é só o problema das minas que o afetam, mas toda uma política de retiradas de serviços públicos das regiões do interior que leva ao despovoamento das mesmas", frisou Jorge Gomes.
José Silvano contra-ataca e acredita que, apesar de o processo estar atrasado, ainda não está decidido.
O líder do PSD/Bragança recorda que as negociações da exploração mineira no concelho de Torre de Moncorvo continuam com outras empresas e defende que às vezes é preferível que o processo seja mais moroso para que a decisão que dele saia seja sustentável em termos económicos para a região e para o país.
Silvano criticou, em contraponto, "aquilo que se fazia há uns anos, em que se andava para frente e apenas se gastavam os recursos públicos em projetos dos quais muitos não tinham sustentabilidade".

FYP
Lusa/fim

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