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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Freguesias rejeitam aglomeração


A aglomeração de freguesias não é pacífica no concelho de Bragança. Pelo menos três freguesias já decidiram em Assembleia de Freguesia não aceitar a fusão no âmbito da reforma administrativa.
Rabal é uma delas.  
O autarca local diz que a população não aceita ser anexada a freguesias vizinhas.“A opção mais viável seria Meixedo vir para Rabal, mas como Meixedo escolheu noutro sentido.
Rabal ficaria pendente entre França, Baçal, Aveleda e Carragosa, que é a área geográfica com quem confina, mas nós não concordamos com este tipo de reorganização”, afirma o autarca. Paulo Hermenegildo prefere que seja a Comissão Técnica nomeada pelo Governo a decidir.
O autarca diz que não foi eleito para ser o agente funerário da freguesia que representa.“Eu temo é que esta reorganização vá para a frente. Fui eleito para ser presidente de Junta e para gerir a minha Junta de Freguesia e não compactuar com esta decisão redutora do desenvolvimento local e regional.
Eu não temo que venha a Comissão técnica a decidir. Os presidentes da Junta não foram eleitos para ser os agentes funerários das suas freguesias”, defende o presidente da Junta.A freguesia de Sendas também não aceita aglomerar-se.
O presidente da Junta, Dinis Pinela, não teme que a fusão seja feita por uma comissão externa.“Se cairmos caímos de pé. É o sentimento que reina na nossa freguesia. Achamos que cumprimos os critérios e por isso não vamos concordar com esta medida”, defende o autarca.Deilão também já disse não à fusão.
O secretário da Junta, Fernando Cabecinha, garante que a população vai lutar pelo estatuto de freguesia.“Não é que Deilão tema nada contra S. Julião. Mas nós temos aqui uma área enorme, dita 22 quilómetros de Bragança, a anexa Petisqueira fica a 30 quilómetros e iríamos ficar mais isolados”, defende Fernando Cabecinha.
Entretanto o deputado do PS eleito por Bragança também já se pronunciou sobre esta matéria.
Mota Andrade teme os efeitos negativos para a região de uma aglomeração feita a régua e esquadro.“Vai ficar entregue a uma comissão técnica que não se sabe de quem depende, está pendurada na Assembleia da República. E vão ser estes senhores que vão dividir o País a regra e esquadro. Por isso, temo que o pior venha aí”, realça o deputado.
A reforma administrativa a dividir os autarcas de Bragança, que não querem ter um papel activo na aglomeração das freguesias que representam.

Escrito por Brigantia

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