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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O lebisome e o Penedo Macho

Local: Carvalho De Egas, VILA FLOR, BRAGANÇA
Informante: António dos Santos (M), 72 anos
Durante o dia não aparecia. Só de noute. Puseram-lhe então aquele nome: Lebisome. Mas podia ser ou podia não ser. 
Ora numa ocasião, constou-se que na fraga do penedo macho está um encanto. Subiram então lá dois gaijos, fizeram um buraco à mão para arrebentar a ver se agarravam o encanto. Deram lá um tiro e a pedra partiu mas não caiu. E o encanto não apareceu. 
Dizem então que esse tal lebisome, como só andava de noute, resolveu lá ir também a ver se conseguia agarrar ele o encanto. E que pôs uma palanca de pau para arredar a pedra. E quando estava a fazer esse serviço, ouviu uma voz a dizer-lhe: 
— O que é que andas a fazer? 
— Está aqui um encanto, e a fraga já está partida... Agora a ver se boto esta parte toda abaixo.
E diz então a voz pra ele: 
— Não vez que a pedra não cai? É tão forte...! Que é que tu queres? Vai pra casa! Não faças isso! 
— Está cá um encanto, carai! E eu precisava do dinheiro…! 
— Vai mas é trabalhar, que aqui não há nada, diabo! 
E desapareceu. E o homem ficou lá sozinho. Queria ser rico, com certeza.

Fonte:PARAFITA, Alexandre Património Imaterial do Douro (Narrações Orais)

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