O presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa rejeitou a ideia de que o Museu do Côa (MC) se possa transformar num "elefante branco", garantindo que é possível ir mais além para dinamizar o equipamento.
"Fruto de alguns contratempos iniciais, o museu só agora é que está praticamente a funcionar em pleno e acredito que daqui para a frente a afluência dos visitantes poderá aumentar", avançou Gustavo Duarte.
Segundo o autarca, o MC não pode se encarado como "um elefante branco", mas sim como um foco dinamizador do potencial da região do Douro Superior.
"Estão reunidas todas as condições para que o museu possa ser cada vez mais um polo dinamizador de todo a região", acrescentou o autarca.
A unidade museológica acaba de ser dotada de uma cafetaria e de um restaurante, equipamentos que poderão levar mais gente a visitar o museu.
"Agora, o que é preciso fazer de futuro é dinamizar as atividades do museu", realçou Gustavo Duarte.
A título de exemplo, no dia 24 de agosto o museu será o palco para uma ópera, acompanhada pela Orquestra do Norte.
As novas acessibilidades, como o IC5 e o IP2, bem como o futuro caís fluvial do Pocinho, são encaradas como alavancas para que o número de visitantes aumente ao longo dos próximos tempos.
Por seu lado, o responsável pela Entidade Regional de Turismo do Douro, Antonio Martinho, destaca a importância de dois patrimónios da Humanidade na classificação da UNESCO - as Gravuras Rupestres do Côa e o Alto Douro Vinhateiro, encarando estas classificações como uma contribuição de uma maior autoestima das populações da região do Douro e, desse modo, também, para a valorização das suas referências identitárias.
"O museu já constitui um excelente equipamento para dar a conhecer o mais importante sítio de arte rupestre paleolítica ao ar livre no mundo", acrescentou.
in:rba.pt
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