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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 2 de setembro de 2012

RTP - Radiotelevisão Portuguesa


Em 1955 é nomeada uma Comissão de Estudos com a finalidade de coordenar e de se pronunciar sobre os estudos realizados, por sua vez, pelo Grupo de Estudos de televisão e definir os moldes das futuras emissões. Esta comissão era constituída pela direcção "Emissora Nacional", um representante do "Rádio Clube Português" (Botelho Moniz) e outro do Ministério das Comunicações.
Por iniciativa do Governo, a constituição da "RTP - Radiotelevisão Portuguesa, SARL" é feita a 15 de Dezembro de 1955. Tratava-se, portanto de uma sociedade anónima, com capital social de 60.000 contos, tripartido entre o Estado, emissoras de radiodifusão privadas e particulares. Em 16 de Janeiro de 1956 é assinado o contrato de concessão de Serviço Público de Televisão, assinado pelo 1º Presidente da RTP Camilo Mendonça, os 2 administradores Botelho Moniz e Stichini Vilela e o Prof. Marcelo Caetano Ministro da Presidência e Ministro das Comunicações interino, e grande dinamizador da ideia da criação da RTP junto do Presidente do Conselho Dr. Salazar.
A 18 de Julho de 1955, no Pavilhão das Indústrias Portuenses, instalado na "Feira Popular do Porto", têm lugar as sessões experimentais em circuito fechado.
As emissões experimentais da RTP iniciaram-se às 21h 30m do dia 4 de Setembro 1956, a partir da "Feira Popular de Lisboa", no Parque da Palhavã em Lisboa.
A primeira emissão experimental da Radiotelevisão Portuguesa foi possível graças ao apoio do jornal "O Século" da "Radio Corporation of America" (RCA) - que forneceu, gentilmente, um equipamento completo, uma torre de antena de cinquenta metros de altura, instalada na Feira Popular, e da "Philips Portuguesa".
Foram instalados postos receptores nos seguintes locais de Lisboa: Praça de Londres (2); Rua Nova da Trindade; Feira Popular (15); Avenida Almirante Reis (na «Portugália»); Cinema Monumental; Restaurante Castanheira de Moura (Lumiar); Armazéns do Chiado; Avenida da Igreja; Praça do Areeiro; Rossio; Avenida da Liberdade; Largo do Chiado; Rua Barata Salgueiro; Praça dos Restauradores; Praça Duque de Saldanha e Rua Silva Carvalho.
O programa transmitido foi o seguinte:
21:30 - Abertura e apresentação 
21:33 - Algumas palavras de Monsenhor Lopes da Cruz, Presidente da Assembleia Geral da RTP e director da Rádio Renascença 
21:38 - Perspectivas da Radiotelevisão Portuguesa 
21:43 - Tesouros da Ourivesaria Portuguesa 
22:00 - Revista Desportiva: Lança Moreira entrevista Alves Barbosa 
22:30 - «Lisboa biografia de uma capital». Filme de Fernando Garcia 
22:50 - Música e artistas: Concerto pelo "Duo Leonor de Sousa Prado-Nella Maissa" 23:10 - Revista Mundial: actualidades da RTP 23:22 - Comentários do dia pelo jornalista Barradas de Oliveira 23:30 - Fecho do programa
Lia-se no jornal "O Século" : «as primeiras emissões de televisão em Portugal correspondem a um dos maiores acontecimentos de qualquer época».
 Maria Armanda Falcão, primeira locutora da RTP
As palavras de apresentação da emissão experimental cabem ao locutor da "Emissora Nacional", Raúl Feio. A primeira locutora de televisão foi Maria Armanda Falcão, que desempenhava funções de secretária de empresa, até então, e mais tarde foi cronista social sob o pseudónimo de Vera Lagoa.
A multidão invade a "Feira Popular" instalada em Palhavã, na enorme expectativa de testemunhar o fabrico das primeiras imagens hertezianas em Portugal, através do vidro que substitui uma das paredes do estúdio erguido pré-fabricado, ou de um dos vinte monitores espalhados no "Parque de Palhavã". Noutros pontos de Lisboa onde se pode captar a emissão (que chega até à margem sul) , formam-se idênticas aglomerações frente a montras de lojas de electrodomésticos.
  Estúdios na Feira Popular
No "Jornal de Notícias" podia-se ler: «Na praça dos Restauradores o movimento foi além do que era de esperar e, por isso, parou o trânsito e criaram-se dificuldades, que a PSP, requisitada para tal, resolveu ordenendo a abertura de um "Canal" - não de TV mas de caminho para carros e pessoas poderem circular».

 Exemplos de aparelhos de Televisão à venda em Portugal em 1956 e 1957

Philips (1956)
Grundig (1956)
A partir de 7 de Março de 1957 realizaram-se emissões de ensaio, com programas regulares, diferentes em cada dia, das 21 e 30 às 23 horas, e com uma suplementar aos domingos das 18h às 19 h. Cerca de metade de cada programa era emitida do estúdio do Lumiar, directamente com interpretes no estúdio, sendo a outra parte por filmes.
No início os realizadores foram Ruy Ferrão - que tinha regressado de um estágio na "RAI - Radiotelevisione Italiana" - Artur Ramos e Álvaro Benamor. Estavam, nessa altura, a terminar estágio na BBC de Londres o locutor de rádio Nuno Fradique e o arquitecto Herlander Peyroteo que viriam mais tarde a rvelar-se grandes realizadores de televisão.
Nesta altura, um receptor de TV custava entre 5.900$00 e 7.800$00 (entre 29,43 € e 38,91 € multiplicando pelo factor de actualização monetária: 72.48), que era equivalente a nove meses de salário de um trabalhador não qualificado. Em menos de um mês foram registados mil aparelhos de TV particulares. Mas os preços desceram com o aumento da procura disparando por consequência as vendas. Até ao final do ano de 1958 já existiam 32 mil aparelhos de televisão, que representava oito vezes a previsão inicial.
No entanto, as emissões regulares, só se iniciariam a partir de 7 de Março de 1957 (com cinco meses de atraso em relação a Espanha). As primeiras instalações da parte técnica administrativa e estúdios, foram nos antigos estúdios cinematográficos entretanto desactivados e implantadas em terrenos marginais à Alameda das Linhas de Torres, ao Lumiar. Aí haviam tido efémera existência duas empresas de produção: a "Cinanfa" e a "Cinelândia". Estes estúdios do Lumiar estiveram activos até Outubro de 1976, altura em que a RTP se mudou para o novo edifício-sede na Avenida 5 de Outubro.
Primeiro carro de exteriores da RTP
Em 1957 a RTP recebe o seu primeiro carro de exteriores. Encomendada pela RTP e construída em 1957, em Mannheim na Alemanha, a viatura de marca «Mercedes-Benz», com a matrícula portuguesa GD-61-21, foi especialmente concebida e transformada para possibilitar a cobertura televisiva de eventos no exterior. Equipado com as mais evoluídas tecnologias da época e constituindo um verdadeiro estúdio móvel, foi o primeiro veículo deste género em Portugal.
No momento da sua aquisição, esta viatura ficou em exposição no stand da "C. Santos", na Av. da Liberdade por 20 dias. Durante este período, as câmaras foram colocadas em funcionamento para que o público que estivesse no stand, seguisse as imagens que se captavam e difundiam em circuito fechado. Estava equipada com um motor diesel, de 6 cilindros em linha com 110 HP e 4.580 cm3 de cilindrada. Velocidade máxima: 76 Km/h, consumindo 15 lts /100m.
1º Indicativo do Telejornal em 1959

O primeiro grande acontecimento a merecer cobertura televisiva foi a visita ao nosso país da rainha Isabel II de Inglaterra em Fevereiro de 1957.

Depois de a 1 de Janeiro de 1958 entrar em vigor a "Taxa de Televisão", em 9 de Fevereiro de 1958 tem lugar a primeira reportagem exterior e em directo do Estádio José de Alvalade do jogo Sporting - F.C.Áustria (resultado 4-0).

Em Outubro de 1959 abre o Estúdio do Norte, em Vila Nova de Gaia, ao mesmo tempo que se cria o "Telejornal". Na primeira fase, a rede de emissores vai cobrir uma área onde vive 60 por cento da população do continente.
   Henrique Mendes e José Mensurado

O primeiro "Telejornal" foi emitido em 18 de Outubro de 1959. As primeiras palavras do locutor Fialho Gouveia em off, e apresentado por Mário Pires foram: « Senhores espectadores, muito boa noite! Vamos apresentar a primeira edição do telejornal da RTP constituída por noticiário e actualidades do País e do estrangeiro». O realizador era Vasco Hogan Teves e chefe de redacção do Telejornal. Tinha 27 anos e recebia 4.500 escudos (um bom ordenado pois as rendas de casa na altura que eram limitadas a 1.100 escudos …). Um locutor ganhava 1.700 escudos incluindo já o subsídio de camisas. O telejornal era apresentado às 20h 30m.
 António Lopes Ribeiro e maestro António Melo
no "Museu do Cinema"
No estúdio, o cenário do "Telejornal" era composto por: telefone cinzento (que por vezes o locutor pedia licença para o atender durante o "Telejornal"…), um mapa-mundo, e à frente dois maços de tabaco das marcas “Porto” e “20 20 20 “, que patrocinavam o programa. A propósito do telefone: «Um momento senhores telespectadores!” interrompia o apresentador, tomando notas numa folha de papel … pousava o telefone e retomando o Telejornal … «Acabem de comunicar-nos da redacção uma notícia de última hora…». Mais tarde o administrador da RTP, não gostando de uma interrupção feita por causa de uma notícia que ele não considerou importante, decidiu acabar com o telefone mas disse: «desliga-se mas o aparelho continua lá, fica bem na imagem».
Os primeiros locutores no início da RTP foram: Gina Esteves, Isabel Wolmar, Fialho Gouveia, Manoel Caetano, Gomes Ferreira, Henrique Mendes, Paulo Cardoso, José Mensurado . Outros grandes nomes passaram pela RTP como: Maria Leonor, Ana Zanatti, Artur Agostinho, Pedro Moutinho, Rui Ferrão, Carlos Cruz , Fernando Pessa, Jorge Alves, Eládio Clímaco, só para nomear alguns dos mais antigos.
 Boletim Meteorológico (1964)
com o meteorologista Anthímio de Azevedo
No estúdio, o cenário do "Telejornal" era composto por: telefone cinzento (que por vezes o locutor pedia licença para o atender durante o "Telejornal"…), um mapa-mundo, e à frente dois maços de tabaco das marcas “Porto” e “20 20 20 “, que patrocinavam o programa. A propósito do telefone: «Um momento senhores telespectadores!” interrompia o apresentador, tomando notas numa folha de papel … pousava o telefone e retomando o Telejornal … «Acabem de comunicar-nos da redacção uma notícia de última hora…». Mais tarde o administrador da RTP, não gostando de uma interrupção feita por causa de uma notícia que ele não considerou importante, decidiu acabar com o telefone mas disse: «desliga-se mas o aparelho continua lá, fica bem na imagem».
A emissão de um "Telejornal" incluía: 2 chefes, 8 redactores, 6 operadores de câmara e 4 dactilógrafas. A redacção do "Telejornal" era um quarto com 30 metros quadrados, com mesas e cadeiras para 6 pessoas. Havia gabinetes à parte para dois chefes, para o desporto e para as dactilógrafas, para as montagens, para os telexes, onde três aparelhos faziam chegar as notícias internacionais a toda a hora.Os primeiros locutores no início da RTP foram: Gina Esteves, Isabel Wolmar, Fialho Gouveia, Manoel Caetano, Gomes Ferreira, Henrique Mendes, Paulo Cardoso, José Mensurado . Outros grandes nomes passaram pela RTP como: Maria Leonor, Ana Zanatti, Artur Agostinho, Pedro Moutinho, Rui Ferrão, Carlos Cruz , Fernando Pessa, Jorge Alves, Eládio Clímaco, só para nomear alguns dos mais antigos.
Maria de Lourdes Modesto e Henrique Mendes
Para poder comparar …O estúdio de informação da RTP de hoje nas instalações da Av. Marechal Gomes da Costa é o maior e melhor equipado estúdio da Europa. Tem cerca de 800 m2 de área e um pé direito de 14 metros. Demorou 15.000 horas de trabalho a montar.Tem 400 metros de calhas suspensa e 6 toneladas de metal. Desde o tempo de projecto até á sua finalização decorreram 9 meses. Está tudo integrado no mesmo espaço, transmissão, régie, redacção, …Outros tempos ….
As reportagens nacionais eram marcadas de véspera. Muitas vezes, devido à falta de gente, ia apenas o operador de câmara, que levava instruções do chefe para poupar filme, que era caro. «Não mais de 30 metros» - daria para para gravar 3 minutos, que por sua vez exigia pelo menos 1 hora de revelação no laboratório, que no fim daria para 1 minuto e meio de imagens, enquanto o locutor lia o texto elaborado pelos redactores, muitas vezes com base em informações do operador de câmara.
















As notícias eram passadas à máquina por quatro dactilógrafas, em folhas brancas ou azuis, seguiam para o chefe, que tinha de as assinar, e eram expostas numa bancada pela ordem de entrada na emissão, onde ficavam a aguardar o visto do censor, que aparecia pelas 19h30m. Sem a rubrica deste censor nenhuma notícia podia ir para o ar.
A 2 de Fevereiro de 1964 realizou-se, em Lisboa o 1º "Festival RTP da Canção" para escolher a representante portuguesa ao IX Festival da Eurovisão que se realizaria em Copenhaga a 21 de Março desse ano. Venceu António Calvário com a canção "Oração". Na Dinamarca ficou em último lugar com … 0 pontos.
Maria Fernanda, Isabel Wolmar
e Maria Manuela  (da esquerda para a direita) 
No início a televisão era vista, sobretudo em cafés ou montras de lojas que vendiam aparelhos. A RTP também possuía a sua própria loja na Praça de Londres, esquina com a Avenida Paris, onde igualmente comercializava aparelhos de televisão. Também afixava a programação da emissão diária da RTP no exterior da mesma.
Programas famosos e de grande audiência foram: de culinária de Maria de Lurdes Modesto de agricultura “TV Rural” de Sousa Veloso, de automóveis “Sangue na Estrada” de Francisco Nogueira, “Cartaz TV” de Jorge Alves , “Conversas de Teatro” do António Pedro, as “Charlas linguísticas” do Padre Raul Machado ou as histórias e os poemas declamados pelo João Villaret, "Zip-Zip" de Fialho Gouveia, Raúl Solnado e Carlos Cruz, etc.
No dia 20 de Outubro de 1959, a RTP tornou-se membro da "UER - Union Européenne de Radiodiffusion" - e em meados dos anos 60, a televisão passou a ser transmitida para todo o país.
No dia 25 de Dezembro de 1968 comemorou-se o Natal com a criação de um segundo canal, o "II Programa" mais tarde "RTP 2".
Em 1969 estreia-se dos mais famosos programas de sempre da RTP: "Zip-Zip"  e que constituiu um importante marco na história de televisão em Portugal. O programa "Zip-Zip", emitido em plena Primavera Marcelista, foi realizado por Luís Andrade e apresentado por Carlos Cruz, Fialho Gouveia e Raul Solnado e era apresentado no Teatro Vilarett. 
O primeiro programa foi gravado no dia 24 de Maio de 1969, tendo Almada Negreiros como convidado principal, e obteve êxito imediato. Foi o primeiro programa português do tipo talk show gravado aos sábados, no Teatro Villaret, com público e transmitidos na segunda-feira seguinte à noite.
O Major Baptista Rosa abandonou a equipa de produção logo após esse primeiro programa, em virtude de se ter incompatibilizado com os outros membros da equipa. A partir do 2º programa verificaram-se algumas modificações incluíndo o genérico do programa.
Entre o público que assistia à gravação estava presente um agente da PIDE. A emissão dos conteúdos tinha que ser negociada com a polícia do regime entre sábado (dia da gravação) e segunda-feira (dia da apresentação). José Nuno Martins também colaborou com o programa, trazendo jovens talentos ao palco. A última emissão foi transmitida no dia 29 de Dezembro de 1969, com os três apresentadores disfarçados de velhos anciãos.                             
Mais tarde, dois canais regionais iniciaram a sua actividade nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, na década de 70 do século XX: RTP Madeira, em 6 de Agosto de 1972; RTP Açores, em 10 de Agosto de 1975.
Após o 25 de Abril de 1974, o estatuto da empresa concessionária da radiotelevisão foi alterado. Em 1975, a RTP foi nacionalizada, transformando-se na empresa pública "Radiotelevisão Portuguesa" a 2 de Dezembro.
A RTP iniciou as emissões regulares a cores no 7 de Março de 1980, no dia do seu 23º aniversário, depois de algumas experiências técnicas. Contudo grande parte da população ainda não dispunha de equipamentos a cores. A 1ª transmissão a cores foi a do "Festival RTP da Canção 1980", que pode ser vista em algumas montras de algumas lojas de Lisboa.
 E para finalizar a famosa, inesperada e odiada tela ….
in:restosdecoleccao.blogspot.pt

2 comentários:

  1. Excelente esta descrição histórica da instalação e percurso da Rádio Televisão Portuguesa como começou por se chamar.
    Muito bem ilustrada com figuras relevantes da RTP e com notícias dos jornais da época.
    Para além de ser já uma instituição é crime e inconstitucional entregá-la a privados.
    Não podemos ficar indiferentes, não se trata de uma simples televisão.
    É um símbolo já enraizado e interiorizado pelos Portugueses.
    Foi o entretenimento de muitas famílias, reunidas em volta da pequena caixa.
    É um mundo de recordações que não podemos negociar.
    Oponhamo-nos!!!!! é tempo de dizer não às negociatas....

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  2. 7 de Março de 1957 - Início das emissões da RTP.
    Tinha na altura 11 anos.

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