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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Maior accionista Parque Eólico da Serra da Nogueira desiste do projecto

A EDF Portugal, a maior accionista da PENOG, S.A. – Parque Eólico da Serra da Nogueira, quer vender o capital social aos três municípios transmontanos que integram a empresa, designadamente Bragança, Macedo de Cavaleiros e Vinhais.
A representante em Portugal de uma das maiores empresas mundiais do sector das energias renováveis desistiu do projecto, depois de vários anos à espera que o Governo lançasse um novo concurso público para a atribuição de direitos de ligação à rede para novos parques eólicos.
O presidente da Câmara de Bragança, que é representante dos municípios na PENOG, não quer avançar para já pormenores sobre o futuro desta empresa e remete esclarecimentos para quando as autarquias tomarem uma decisão relativamente à proposta de venda apresentada pela EDF. Jorge Nunes fala, apenas, dos investimentos levados a cabo pela Rede Eléctrica Nacional, que considera fundamentais para viabilizar projectos de energia eólica no concelho de Bragança. “Também o plano estratégico da REN 2014/2024, que foi objecto de discussão pública, inclui a construção de uma linha de muito alta capacidade, 400 Kw, para escoar a energia do distrito de Bragança. O que quer dizer que muito foi feito ao nível da infra-estrutura de transporte”, realça o autarca.
A PENOG já tinha concorrido a um concurso para atribuição de potência lançado pelo Governo, que acabou por ser entregue a outras empresas.“Só pode estar disponível quando o governo abrir o concurso para a adjudicação de potência. Já o fez em pequenas quantidades.
Na altura, a PENOG também se apresentou a concurso, mas não ganhou. Potência que ainda não está instalada por parte da empresa que ficou com esse lote de potência disponibilizada”, salienta Jorge Nunes. Cansada de esperar e de investir num projecto que continua na gaveta, a EDF parte para a alienação dos 84,8 por cento do capital social que detém na PENOG, pelo preço simbólico de 1 euro por acção, um valor que inclui todos os estudos técnicos que foram realizados.
Na última década, a EDF Portugal investiu cerca de 600 mil euros em estudos e no pagamento de rendas às Juntas de Freguesia e Comissão de Baldios parceiras do projecto.Entretanto, as oito Juntas de Freguesia e Comissões de Baldios que receberam cartas de rescisão da Scottish Southern Energy Renewables, a empresa responsável pelo projecto eólico previsto para o Parque Natural de Montesinho, reivindicam o pagamento das rendas relativas a 2012 e 2013.O presidente da Junta de Freguesia de Rabal, Paulo Hermenegildo, lembra que a empresa só enviou às autarquias com 12 dias de antecedência e não com três meses como estava estipulado no contrato.“Enviámos uma carta conjunta para a empresa a reivindicar a renda de 2012-2013. Demos-lhe um prazo e estamos à espera que eles se pronunciem, porque achamos que temos direito a estas rendas”, salienta o autarca.
 O autarca de Rabal não acredita nos argumentos da empresa promotora do projecto, que alega vento insuficiente para viabilizar a instalação de aerogeradores, e acredita que poderão aparecer novos investidores.
 

Escrito por Brigantia

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