Actualmente a procura é superior à oferta e os responsáveis da Sortegel, em Bragança, temem que na época dos Santos não haja castanha suficiente para satisfazer os clientes. Por outro lado, esta situação faz disparar o preço. “Traz problemas pela dificuldade que há em servir os mercados principalmente nesta fase dos Santos que é uma altura de grande consumo, pois não vai haver produto suficiente para a procura que existe”, alerta Alcino Pires.
Por outro lado, “está a haver uma especulação ao nível do preço, de forma exagerada em comparação com a qualidade do produto inicial e não sabemos se o mercado poderá suportar os preços que se estão a praticar neste momento”. O preço na produção ronda nesta altura um euro e meio.
Para Alcino Pires é um valor muito elevado, tendo em conta as subidas que ainda sofre até chegar ao consumidor. “No mercado actual é um preço que ainda consegue passar, mas dentro de 10 dias pode ser demasiado porque as pessoas não têm dinheiro nem aptidão para o consumo”, refere.
Por causa da falta de castanha a fábrica ainda não está a laborar em pleno, ao contrário do que já acontecia no ano passado por esta altura. “Pensamos que dentro de 15 dias poderemos arranjar uma quantidade suficiente para laborar em contínuo e aí vamos ter de contratar mais gente”, assegura. “Numa campanha normal chegamos ter 180 trabalhadores. Neste momento temos 80, mas vamos ter de meter mais 50 pessoas”, adianta.
A campanha da castanha a dar trabalho a mais de uma centena de pessoas na Sortegel.
Escrito por Brigantia
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