Larápios tentaram entrar na ourivesaria Martins pelas traseiras do edifício, na madrugada do dia 30 de Novembro para, presumivelmente, roubarem o estabelecimento comercial de venda de ouro e outros artigos de valor.
Jorge Moreira, um dos sócios gerentes da empresa, há muito vinha desconfiando que isso poderia acontecer. Isto porque nas traseiras da ourivesaria há uma casa devoluta, em estado avançado de degradação. Os larápios deitaram a porta dessa casa ao chão e depois tentaram entrar na ourivesaria fazendo um buraco na parede. Por sorte dos proprietários, os larápios não tiveram tempo ou capacidade de levar até ao fim os seus intentos.
Contudo, Jorge Moreira não vive descansado, porque a casa contígua continua no mesmo estado e à noite, a Praça Camões, que fica nessa entrada, é um deserto onde quase ninguém circula. "Gastou-se ali uma fortuna para estar aquilo abandonado.
Há gente que mora para estes lados e tem medo de passar aqui à noite. A insegurança é diária", lamenta, acrescentado que não pede que lhe coloquem um polícia à porta mas que, pelo menos, se reforce a iluminação da praça.
Esta é uma ourivesaria que já fez 100 anos. Jorge Moreira, antes de proprietário foi, desde rapaz, empregado do estabelecimento.
Agora, lamenta, pondera encerrar a casa, porque já não e vende como vendia antes e porque numa noite, recorda, podia ter perdido 47 anos de trabalho.
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