sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

INEM paga mais aos bombeiros pela emergência pré-hospitalar


Os prémios pagos pelo INEM não cobrem as despesas que as corporações de bombeiros têm com os serviços prestados no âmbito da emergência pré-hospitalar. 
Quem o diz é o presidente da Federação Distrital de Bombeiros de Bragança, numa altura que o INEM acordou com a Liga dos Bombeiros Portugueses a actualização da tabela de pagamentos às corporações.
Esta actualização prevê aumentos dos prémios de saída de 8,2 por cento para os postos de emergência médica e 2,9 por cento para os postos reserva.
Para Diamantino Lopes este aumento já é um passo importante para as corporações de bombeiros, mas lembra que os custos reais do socorro são mais elevados do que aquilo que o INEM paga aos soldados da paz. “Aquilo que o INEM paga às corporações não cobre a despesas que se têm. Cada corporação de bombeiros tem o compromisso de garantir durante 24 horas o socorro. Isto pressupõe que tem que ter 24 horas seguidas dois homens disponíveis para sair. Por dia são precisos seis homens, a 800 euros, se fizermos as contas com rigor aquilo que o INEM paga não chega para parar a despesa que os bombeiros têm para assegurar o socorro”, realça o responsável. 
Diamantino Lopes diz que estes aumentos são uma ajuda para refrescar as contas das corporações do distrito, mas lembra que são insuficientes. “Não vai ter um grande significado para a receita das associação. 
No distrito de Bragança têm uma média de três saídas diárias. Não têm um grande acréscimo para as corporações. De qualquer forma é sempre um acréscimo de receita para o mesmo serviço efectuado”, salienta Diamantino Lopes.  
O presidente da Federação garante, actualmente, que a cobertura do distrito ao nível da emergência pré-hospitalar é total.
Carrazeda de Ansiães, Vila Flor e Alfândega da Fé são os mais recentes postos de emergência médica no distrito de Bragança.

Escrito por Brigantia

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