quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

“Não tem havido abertura por parte do poder político”

Amadeu Ferreira lamenta o impasse na criação de um organismo que represente e defenda a língua Mirandesa, seja ele fundação ou associação
Jornal Nordeste (JN) – Concluiu recentemente mais duas traduções. O que é que se segue?
Amadeu Ferreira (AF) – No próximo ano queria concluir um projecto, que envolve várias pessoas, e que eu tenho vindo a coordenar e que pretende fazer uma publicação que funcione como uma grande introdução à língua mirandesa.
Será uma obra de acesso ao público mas que será escrita em português e que coloque todos os principais aspectos relacionados com a língua mirandesa: a história, quais são as suas principais características, a sua literatura, onde se fala e quem a fala. É um trabalho que já está em curso e que gostava de concluir no próximo ano.
(JN) – O que é que se pretende com esse projecto?
(AF) – Divulgar mais para preservar ajudar a língua, mas sobretudo divulgar entre os portugueses para que eles próprios conheçam um património que também é deles, porque oirandês continua a não ser conhecido suficientemente. As pessoas não fazem a mínima ideia que é uma língua que teve origem no latim, que é tão antiga como o português e é um elemento essencial e integrante da cultura portuguesa.

Entrevista na íntrega para ler na última edição do Jornal Nordeste.

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