Há 44 milhões de euros para gastar. São menos sete milhões do que este ano. Mesmo assim o presidente da câmara, António Branco, diz que vai continuar a garantir o apoio à sociedade civil mirandelense. “O que nós assumimos foi manter o financiamento daquilo que é a sociedade civil de Mirandela, principalmente do apoio às instituições quer de solidariedade social, quer desportivas e garantir também algum apoio social”, refere o autarca.
A oposição votou contra este orçamento. A líder de concelhia do PS, Alzira Ramos, alega que o partido não se revê neste documento e que volta a ser “mais do mesmo”. “Mais uma vez o orçamento que é uma base de trabalho para o ano que vem, é novamente chapa cinco se formos analisar todos os outros orçamentos não há grandes diferenças”, explica.
Da CDU, Pedro Fonseca, justifica o voto negativo pela falta de investimento na criação de postos de trabalho.“Consideramos que é a continuidade dos últimos orçamentos, a falta de rigor que tem demonstrado, a opção em não investimento em postos de trabalho fere de morte este orçamento”, salienta.
Já Luís Sousa, do CDS-PP, considera que este orçamento não é real e realça que é preciso ter coragem para tomar decisões que equilibrem as finanças da autarquia.
“Tem que mexer na contratação porque uma grande fatia dos recursos da Câmara está para pagar a máquina e isto é uma situação que politicamente não é fácil mas tem que se ter coragem para tomar decisões difíceis nesta altura”, conclui Luís Sousa.
Escrito por Brigantia
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