sexta-feira, 15 de março de 2013

Até onde quer ir o fisco?


Confusão está instalada entre reformados agrícolas e pequenos agricultores que, este ano, pela primeira vez nas suas vidas, têm de entregar declaração de IRS
Sem faturas das farmácias ou do hospital que, dizem-nos, com alguma nota expressiva transmontana, “botaram ao lume”, muitos com escolaridade mínima, alguns mais que não sabem ler nem escrever, que vivem do que a terra dá ou ainda conseguem colher, de magras reformas e subsídios agrícolas que no contexto da Política Agrícola Comum (PAC) europeia nunca passaram de trocos, sem nunca terem estado “coletados”, os cidadãos destas terras agrestes têm agora de apresentar, pela primeira vez (em muitos casos, nos seus longos anos de vida), uma declaração do Imposto ao Rendimento de pessoas Singulares (IRS).

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