terça-feira, 26 de março de 2013

Folar impulsiona negócios em Izeda


O folar também foi rei em Izeda, no concelho de Bragança, no fim-de-semana passado, onde se realizou a XIV Feira do Folar.
Este produto, típico da Páscoa, tem já um peso na economia da vila, no entanto, os expositores este ano sentiram a crise. “Há gente a procurar os nossos produtos, porque é tudo caseiro de excelente qualidade, mas não é como antigamente, deve ser a crise”, refere uma produtora de folar presente no certame, Teresa Pinto.
O Jornal Nordeste conseguiu apurar, junto dos expositores presentes na feira, que o folar é bastante solicitado, mas a venda do resto dos artigos, como o artesanato, foi mais difícil.
O presidente da Associação de Desenvolvimento da Região de Izeda (ADRI) recorda que não é fácil organizar um evento desta envergadura, principalmente na actual conjuntura.
“Lutamos com muitas dificuldades. A única instituição que nos apoia, e sempre apoiou desde a primeira edição, é a Câmara Municipal de Bragança, só que temos sofrido alguns cortes e não é fácil”, explica Rui Simão.
Mesmo assim, o responsável faz um balanço positivo desta edição, pois aponta para 5 mil quilos de folar vendido ao longo dos três dias de certame.
Evento sustentável
A organização classificou os produtos expostos em três categorias: folares caseiros, semi-caseiros e industriais. Outras das iguarias em destaque na Feira do Folar foram a rosca doce, um bolo típico da Páscoa, os queijos de ovelha de Izeda e os doces tradicionais.
Além disso, o certame contou com uma exposição de máquinas agrícolas.
O investimento neste evento ronda os 20 mil euros, o que, segundo a organização, torna o certame totalmente sustentável.

in:jornalnordeste.com

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