Foto: Eduardo Pinto |
A iniciativa da Câmara Municipal pretendeu lançar o primeiro de vários roteiros turísticos que estão a ser preparados para atrair pessoas durante os fins de semana e a quem será disponibilizado transporte e visitas guiadas.
No moinho de vento, na própria vila, as velas não chegaram a funcionar, mas mesmo assim deu para elementos das associações culturais de Misquel e Luzelos encenarem a forma como antigamente se fazia o negócio da moagem do cereal. “Aqui é uma maquia por cada alqueire de trigo e é se querem”, insistia o tio Damião, perante os protestos dos agricultores que achavam muito. De resto, quase todos protestaram, fosse pela alta maquia ou pela qualidade da farinha resultante da moagem.
Depois foi a vez da Junta de Freguesia de Vilarinho da Castanheira promover a recriação do modo de funcionamento dos antigos dos moinhos de água. Mais uma vez, os lavradores a reclamar do moleiro uma maquia mais barata. “Por causa da crise”, diziam.
O presidente da Câmara de Carrazeda, José Luís Correia, elogiou a “boa vontade” dos participantes nas encenações, todos eles amadores, e disse que ficou satisfeito com a adesão popular. “Houve pessoas idosas a recordar e jovens a quererem aprender como se fazia antigamente. É assim que se passa a cultura da nossa terra de geração em geração”, considerou.
por:Eduardo Pinto
in:mdb.pt
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