O Nordeste Transmontano integra um projecto pioneiro no Continente para detectar e tratar infecções graves.
A Via Verde Integrada de Sepsis foi apresentada, ontem, em Bragança, e pretende chegar aos 144 mil habitantes abrangidos pela Unidade Local de Saúde do Nordeste.
Na urgência do Hospital de Bragança já estava a funcionar, há cerca de três anos, uma via verde para a detecção precoce deste tipo de infecções. Agora este serviço vai ser alargado a mais unidades da ULS do Nordeste.
O director clínico, Domingos Fernandes, garante que esta Via Verde da Sépsis é fundamental para reduzir o número de mortes provocadas por infecções graves. Esta nova via verde integrada funciona em parceria com a rede de emergência médica. O director da Delegação Norte do INEM, Paulo Mergulhão, não tem dúvidas que este processo vai melhorar a assistência a doentes com infecções graves.Para garantir o funcionamento desta Via Verde Integrada da Sepsis foi dada formação a cerca de 100 profissionais de saúde.
Ontem, a ULS do Nordeste também organizou uma sessão de esclarecimento sobre os riscos da toma excessiva de antibióticos.José Artur Paiva, coordenador do Programa Nacional de Prevenção das Resistências aos Antimicrobianos e coordenador Nacional da Via Verde da Sepsis, apela às pessoas para não se automedicarem com antibióticos, porque correm o risco de criar resistência a bactérias que podem causar graves complicações de saúde.
A ULS do Nordeste a reforçar e a alargar os meios de diagnóstico de infecções graves. E ao mesmo tempo a alertar para os riscos da toma excessiva de antibióticos.
Escrito por Brigantia
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