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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 1 de novembro de 2015

A Lenda de Velhas

Local: Castrelos, BRAGANÇA, BRAGANÇA

Num lugar chamado Velhas (esta é lenda), e depois então, andava ali uma menina a pastorear, encontrou, apareceu-lhe uma menina, mais ou menos da idade dela, uma menina muito linda e diz-lhe assim: 

 - Olha a tua mãe coze amanhã? 
 - Coze, quem te disse? 
 - (Diz: ) Eu sei... 
 - Pois coze! 
 - Então olha, diz-lhe que te faça uma bonequinha de massa com quatro braços e quatro pernas, traze-ma, mas tem cuidado para não partires nada, traze-ma inteirinha. 
 - (Diz: ) Está bem. 
 De maneira que lha embrulhou muito bem num paninho qualquer e meteu-lha dentro de um cesto. 
 A menina chegou ao local, lá a Velhas, e foi tirar a bonequinha e partiu-lhe um braço. E ela diz: 
 - Ai, parti um braço!
 E diz-lhe a outra: 
 - Fizeste a minha desgraça e a tua. 
 - (Diz: ) Porquê?
 - Porque sim! 
 Deu-lhe um lenço de seda encarnado e foi-se embora. E a menina diz assim: 
 - Não, Ai! Ele é tão lindo! Vou ver se me fica bem. 
 E pôs-io numa carvalheira para ver como era tão lindo e nisto a carvalheira começou a arder. 
 Quer dizer, se a menina o punha, ardia a menina. Acabou assim.

Fonte:AA. VV., - Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas) Faro, n/a,

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