Cinco repartições de Finanças encerradas no distrito de Bragança.
Foi assim esta quinta-feira, dia de greve geral. Segundo a União dos Sindicatos de Bragança, as repartições de Alfândega da Fé, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Mirandela e Vimioso não funcionaram.
O Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres de Bragança também não abriu hoje as portas. Na saúde, o centro de saúde de Santa Maria, em Bragança, esteve fechado.
Em Vinhais a adesão foi de 100%. No hospital de Bragança, o turno da noite teve adesão total por parte dos enfermeiros, bem como no serviço de urgência. O bloco operatório não funcionou esta quinta-feira.
A greve atingiu também as autarquias. Em Torre de Moncorvo fecharam os Paços do Concelho e há sectores no município de Alfândega da Fé e Miranda do Douro que também não funcionaram. Na Educação, esta greve geral foi menos sentida.
Ainda assim houve serviços administrativos encerrados nos agrupamentos de escolas de Mogadouro e de Vinhais.
Números que deixam o coordenador da União de Sindicatos de Bragança, mas confessa que gostaria de mais. “Estamos contentes, mas queríamos mais. Queríamos tudo fechado, pela nossa vontade era ter tudo encerrado”, refere. A União de Sindicatos de Bragança convocou para esta tarde uma concentração no centro da cidade de Bragança à qual poucas pessoas aderiram.
João Paulo Diegues diz que o receio de represálias ainda se faz sentir. “É mais fácil levarmos gente a Lisboa a manifestações do que trazer pessoas aqui. Não sei se é por vergonha ou se é por medo”, afima. Ainda assim houve quem aderisse ao protesto, uns pela luta, outros por solidariedade.
“Na situação em que estamos até temos obrigação de fazer greve para ver se conseguimos mudar as políticas”, refere Fernando Choupina. Já Sofia Lima não fez greve porque “sou bolseira de investigação e não temos estatuto laboral, mas estou solidária com esta greve geral porque não concordo com as políticas deste Governo”.
Escrito por Brigantia
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