Sempre focada num futuro sustentável, a empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste já delineou os próximos desafios para as infraestruturas residuais do norte transmontano. «Cumprir o PERSU 2020» (Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos), colocar a «DMP (directoria de material e património) a funcionar de forma mais eficiente possível» e «garantir a produção energética», são os projectos na calha, afirma Paulo Praça, Director-Geral da empresa.
Este ano, a Resíduos do Nordeste está de parabéns pois completa dez anos de existência, medidos com um «balanço muito positivo», afirma Paulo Praça. A empresa, com sede em Mirandela, contou ao longo do seu tempo de vida com um investimento de 20 milhões de euros, tendo sido primordial no incentivo da população transmontana para a recolha selectiva.
Para Paulo Praça, esta década significou a construção de «uma linha de natureza mecânica e biológica», em que sempre se conseguiu garantir as “ infraestruturas básicas e as normas ambientais” estabelecidas no sector dos resíduos.
Para levar todos os planos avante, existem sempre dificuldades que tanto podem ser designadas como «desafios» ou «entraves». Paulo Praça lamenta ainda haver tanta “carga burocrática” que dificultam, por exemplo, o “agilizar de licenciamentos e candidaturas” necessários à concretização de projectos e confessa que a «actual conjuntura não favorece», sentindo-se uma grande «diminuição de quantidades de resíduos».
A Resíduos do Nordeste começou a sua actividade em Abril de 2003, assumindo a gestão de resíduos de 13 municípios, e tem vindo a crescer com a estação de tratamentos de águas lixiviantes (ETAL), a central de valorização energética de biogás, com optimização energética dos resíduos e, mais recentemente, com a unidade de tratamento mecânico e biológico por digestão anaeróbia (UTMB).
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