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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

S. Bartolomeu e os mouros

Local: MIRANDA DO DOURO, BRAGANÇA

A aldeia de Teixeira, do concelho de Miranda do Douro, é muito devota a S. Bartolomeu. Com o amparo deste santo, o povo acredita estar livre das guerras. Diz-se que, no tempo dos mouros, estes tentaram invadir a aldeia e que o povo pediu ajuda a S. Bartolomeu. 

    E a ajuda chegou. Quando os invasores estavam a entrar na aldeia formou-se nas “manas”, um lugar que separa a povoação de Teixeira da povoação vizinha de Atenor, uma grande barreira que ninguém conseguia ver. Só os cavalos é que a viam e, por isso, não entravam. Voltavam sempre para trás. Até que os mouros desistiram. 
    Este santo é venerado numa grande festa, que tem lugar no dia 24 de Agosto. Aos seus pés tem o diabo acorrentado. E na véspera da festa o povo liberta-o para que o santo vá sem ele na procissão. Por isso se diz que, nesses dias, o diabo anda à solta. E se acontece alguma coisa de ruim, diz-se: “Foi o diabo, ele anda à solta...”.

Fonte:PARAFITA, Alexandre A Mitologia dos Mouros: Lendas, Mitos, Serpentes, Tesouros Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2006 , p.265

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