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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 10 de agosto de 2013

“Sons do Douro”, um projecto musical inovador que descobriu sonoridades em pipas de vinho

O Entre Margens – O Douro em Imagens apresenta o espectáculo “Sons do Douro”, um projecto musical inovador que descobriu sonoridades em pipas de vinho e que procura promover o encontro entre a música popular e a percussão contemporânea.
Nesta performance, participam mais de meia centena de músicos, com idades compreendidas entre os 14 e os 53 anos, vindos dos concelhos de Vila Real, Peso da Régua, Alijó, Lamego, Tarouca e Armamar.
Sob a coordenação artística de Hugo Menezes (percussionista que já trabalhou com Cool Hipnoise, Mercado Negro, Tora Tora Big Band, entre outras formações), o espectáculo terá lugar na cidade do Porto, a 16 de Agosto. Os ensaios decorrem entre os dias 12 e 15 de Agosto, no Peso da Régua, das 20h30 às 23h30.
Desafiado pelo director artístico do Entre Margens, Hugo Menezes idealizou um espectáculo de percussão “made in” Douro, envolvendo materiais e músicos da região. Para a execução do “Sons do Douro” foram transformadas duas dezenas de pipas de vinho em instrumentos musicais.
“Na origem de alguns instrumentos da América Latina está a colocação de pele de animal numa pipa, como é o caso das congas e atabaques, mas em Portugal, não conheço nenhuma outra experiência com pipas”, refere Hugo Menezes.
Utilizados durante três anos numa adega, os pipos de carvalho francês, com capacidades para 225 e 500 litros, foram devidamente preparados para a nova utilidade. Durante duas semanas, foram aplicadas as peles de cabra, que são também utilizadas nos bombos tradicionais.
A sonoridade destas pipas recicladas será semelhante à do típico bombo, mas “com mais possibilidades ao nívelda intensidade e do timbre”. “Conseguimos mais sonoridades do que um bombo simples e, ao mesmo tempo, também se aproximam do taiko [tambor japonês], que é um tambor muito semelhante à pipa de 500 litros, tocado ao alto por dois músicos, um de cada lado”, explica o formador. 
Além das pipas-bombos elevadas à altura da cabeça, há também as pipas que são colocadas no chão, ligeiramente inclinadas para o músico. Para tocar este novo instrumento, são necessárias as técnicas de caixa e de bombo tradicional. “Calculo que seja fácil para os músicos da região, porque lhes está no sangue, mas, por outro lado, será um grande desafio porque não vamos tocar temas tradicionais, mas dar-lhe uma roupagem moderna”, salienta Hugo Menezes.
Numa primeira fase, 20 músicos da região frequentam um workshop para criarem uma peça de percussão com as pipas. Num segundo momento, juntam-se os elementos dos Relâmpagos de Sanguinhedo e d’ Os Verdes, dois grupos de bombos vila-realenses.

in:noticiasdonordeste.com

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