"Este plano abrange uma albufeira pouco comum com gargantas apertadas, tem três áreas com larguras que constituem verdadeiros lagos que podem potenciar o turismo na região do Baixo Sabor", avançou o presidente da AMDS, Aires Ferreira.
Por seu lado, estes três lagos que inseridos na albufeira poderão dar origem a uma nova marca turística na região transmontana e que ficará associada de forma "positiva" à região do Baixo Sabor (Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Mogadouro e Macedo de Cavaleiros).
"A já designada marca ‘Três Lagos’ é uma expressão muito feliz e retira de certa forma uma carga negativa associada à construção da barragem que foi contestada pelos movimentos ambientalistas", refere o também presidente da Câmara de Torre de Moncorvo.
O plano é de aproveitamento turístico no qual se pretende centrar os três lagos da barragem que estão situados junto às localidades de Felgar (Torre de Moncorvo), Cerejais (Alfândega da Fé) e Meirinhos (Mogadouro) e deles fazer "polos de verdadeira atração turística".
"Esta é também uma forma de balizarmos o futuro plano de desenvolvimento da albufeira para evitar restrições para quando começam a surgir as perspetivas de investimento não sejam levantados entreves e assim já sabemos com aquilo que se pode contar", acrescentou.
O Plano Estratégico de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sabor é também considerado um instrumento de futura "sustentação" de candidaturas a fundos comunitários.
Por outro lado, o plano poderá ser igualmente um instrumento que "ajude" na gestão do Fundo da Biodiversidade do Baixo Sabor e no projeto de recuperação paisagística dos estaleiros que serviram de apoio à construção da barragem.
in:rba.pt
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