Cerca de 300 idosos, crianças e pessoas com deficiência participaram na Maratona Intergeracional da Ciência, que decorreu em Bragança.
Durante dois dias, miúdos e graúdos trocaram experiências num ambiente de partilha de conhecimentos.
A coordenadora do Centro de Ciência Viva de Bragança diz que foram pensadas experiências para todas as idades. “Estamos a fazer sete experiências diferentes. Temos uma bancada dedicada totalmente à cozinha, onde fazemos o pão e bolos, temos a ciência em minutos sobre fenómenos físicos e temos bancadas com cromatografia, fazer licores e experiências de areias movediças”, enumera Ivone Fachada.
Os mais pequenos aprenderam a fazer coisas novas e no final ainda puderam provar o resultado de algumas experiências. “Aprendi a fazer pão e bolos e também aprendi a rebentar balões com pesos”, conta Tomás Pavão, de 5 anos. E os idosos também tiveram oportunidade de participar em novas experiências. “Gosto muito de ver estas coisas. Antigamente fazíamos as coisas pela nossa cabeça e de acordo com a nossa experiência. Aqui gostei de fazer licor de figueira”, conta Maria Machado, de 81 anos.
Esta iniciativa foi promovida pela Santa Casa da Misericórdia, no âmbito do projecto “Envelhecer com qualidade”. Tânia Soares, uma das responsáveis pelo projecto, diz que estas actividades são fundamentais para os idosos. “É uma forma diferente de fazer ciência, vindo para a rua e divertindo-se. O mais importante disto tudo é o convívio e a diversão”, acrescenta a responsável.
A Maratona Intergeracional da Ciência contou com a participação de idosos, crianças e pessoas portadoras de deficiência de sete instituições do distrito de Bragança.
Escrito por Brigantia
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