Para o presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor e da Câmara de Torre de Moncorvo, “Lagos do Sabor” é o nome que melhor caracteriza aquela zona. “Baixo Sabor tem o peso da polémica e da contestação ao empreendimento hidroeléctrico. Por isso, este é o nome que melhor caracteriza esta albufeira, que se estende por mais de 50 quilómetros, e tem três áreas com largura que constituem verdadeiros lagos”, salienta Aires Ferreira.
Para o autarca, este plano é fundamental na recta final da construção da barragem, para aproveitar os investimentos que a EDP vai fazer quando terminar a obra. “Primeiro, o aproveitamento da própria areia para constituir já as praias propostas. Segundo, que o projecto de recuperação paisagístico do estaleiro já consagre o seu aproveitamento turístico. Estão lá estruturas desportivas e sociais que podem ser mantidas. Os contentores vão ser retirados e aquela área vai ser arborizada.
Há estruturas de água, saneamento e energia eléctrica. Logo há um parque de campismo e caravanismo que está feito”, realça o presidente da associação.
Além disso, este documento pretende dar um contributo para a constituição do futuro Plano de Ordenamento da Albufeira. “O que acontece é que os planos de ordenamento impõem uma série de restrições e quando começam a surgir as perspectivas de investimento levantam-se uma série de questões. Assim nós à partida já sabemos o que é que se pretende”, argumenta o autarca.
Este projecto propõe ainda um empreendimento com casas flutuantes nos três lagos, que abrangem os concelhos de Torre de Moncorvo, Mogadouro e Alfândega da Fé.
Escrito por Brigantia
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