A mulher e a sardinha querem-se da mais pequenina
A mulher e a sardinha quanto maior mais daninha.
Da mulher e da pescada a mais alentada.
A sardinha de Abril é vê-la e deixá-la ir.
A pescada de Janeiro, vale carneiro.
Da pescada a rabada, fresca que não salgada.
Bacalhau é comer de negro e negro é comer de onça.
Cada um puxa a brasa para a sua sardinha
Para quem é, bacalhau basta.
Peixe não puxa carroça.
Depois de peixe, não é bom o leite.
Mais peixe, menos salsa.
A truta e a mentira, quanto maior melhor.
Goraz de Janeiro, vale carneiro. (Os escalos em Janeiro têm sabor de carneiro. Solha em Janeiro, é melhor do que carneiro.)
Não comas lampreia que tem a boca feia.
Não há comida abaixo da sardinha, nem burro abaixo do jumento.
O peixe deve nadar três vezes: em água, em molho e em vinho.
O robalo quem o quiser há-de escamá-lo.
Peixe e cochino: vida em água, morte em vinho.
Quem caracóis come em Abril, apanha cera e panil (mortalha).
Sardinha de S. João, já pinga no pão.
A cabeça de besugo come-a o sisudo e da boga dá a tua sogra
A sardinha de S. João unta o pão.
Boa é a truta, bom é o salmão, bom é o sável quando da sazão.
Se tens sardinha... não andes à cata de peru.
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