A Rota da Olaria tem paragem obrigatória na freguesia do Felgar, em Torre de Moncorvo, que no fim-de-semana recordou a arte de trabalhar o barro.
A aldeia tem um grande passado ligado a esta manufactura tradicional, mas oleiro já só resta um.
Chama-se António Duque e faz tudo para transmitir este ofício aos mais jovens, ensinando em algumas oficinas a arte da olaria, inclusive a crianças.
Juntar as gerações, confraternizar e incentivar a juventude a conhecer a história da olaria no Felgar foi um dos objectivos da organização.
Para além das oficinas infantis em torno do barro, houve tempo para uma ronda das adegas. A música foi assegurada pela Banda Filarmónica do Felgar, numa noite com temperaturas negativas.
Ontem, os participantes da Rota da Olaria puderam visitar uma antiga fábrica de Corantite, na aldeia vizinha do Carvalhal. António Maximino, da organização, explica o que ali se produzia noutros tempos.
A organização esteve a cargo do “Aldeia Viva”, um grupo de arqueólogos e antropólogos que trabalham na Barragem do Baixo Sabor, que apesar de não serem transmontanos, nutrem uma enorme paixão por esta região.
Recordou-se e aprendeu-se a moldar o barro este fim-de-semana, na terra que já foi de oleiros.
Escrito por Brigantia
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