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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Gimonde - Uma verdadeira matança à moda antiga

Na Quinta das Covas o ritual do “mata porco” é seguido “como manda o figurino”
Está oficializada a autorização para a manutenção de tradições como a matança tradicional do porco.
Por despacho n.º 14535-A/2013, foi publicado a 11 de Novembro de 2013 e entrou em vigor dia 1 de Janeiro de 2014. "É autorizada a matança para auto consumo de bovinos, ovinos e caprinos com idade inferior a 12 meses, de suínos, aves de capoeira e coelhos domésticos, desde que as carnes obtidas se destinem exclusivamente ao consumo doméstico do respetivo produtor, bem como do seu agregado familiar, e sejam respeitadas as seguintes condições (...)", refere o regulamento.
Numa manhã fria dos primeiros dias de Janeiro, a Quinta das Covas, em Gimonde (Bragança) realizou uma matança do porco tal como no tempo dos nossos avós, proporcionando um momento de convívio a meia centena de convidados, a maioria já “repetentes” nestas andanças.
A mesa estava posta, com as iguarias deste tão nobre momento. Os figos, as amêndoas, as nozes, vários queijos, chouriços de multisabores e o respectivo presunto bísaro, que da sua cama “sagrada” enche os olhares e os paladares dos convivas na hora do repasto.
O lume, esse, estava a dar os primeiros passos para fazer as brasas, tão necessárias no que iria a ser um dia longo, para assar as múltiplas carnes da finada.
Olhares e paladares
O animal veio numa carrinha própria para o transporte de animais vivos. Os homens aproximam-se do bicho e um, com uma corda trazem, de rédea, a porca para junto do banco onde iria ser consumada a sua morte. Depois de chamuscada, desta feita com palha como manda o figurino (porque uma pessoa de Lisboa, entendida nas lides da gastronomia, gostava de ver ao vivo este espectáculo) veio a lavadela por tudo que era sítio, para depois a pendurarem para abrirem o animal, usando um tractor para o efeito.

in:jornalnordeste.com

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